quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

A Árvore de Natal


A árvore natalina é simbolizada por um pinheiro enfeitado de luzes e de bolinhas vitrificadas coloridas, e para os cristãos e reúne dois símbolos religiosos: a luz e a vida. Uma a lenda conta que havia três árvores próximas aos presépios: uma oliveira, uma tamareira e um pinheirinho, que desejavam honrar o recém-nascido. A oliveira ofereceu suas azeitonas, e a tamareira suas tâmaras, mas o pinheirinho não tinha nada a ofertar. Lá do alto, as estrelas desceram do céu e pousaram sobre os galhos do pinheirinho oferecendo-se como presente. A tradição da árvore é bem antiga (segundo e o terceiro milênio A.C.), quando povos indo-europeus consideravam as árvores uma expressão da energia de fertilidade da Natureza, por isso lhes rendiam culto. A civilização egípcia considerava a tamareira como árvore da vida e a enfeitava com doces e frutas para as crianças. Na Roma Antiga, os romanos penduravam máscaras de Baco, o deus do vinho, em pinheiros para comemorar uma festa chamada "Saturnália", que coincidia com o nosso Natal. Na Mitologia Grega, as árvores eram utilizadas para reverenciar deuses. Elas representavam as possibilidades de evolução e elevação do homem e eram consideradas intermediárias entre o céu e a terra. Na China, o pinheiro simboliza a longa vida e, no Japão, a imortalidade. O carvalho foi, em muitos casos, considerado a mais poderosa das árvores. No inverno, quando suas folhas caíam, os povos antigos costumavam colocar diferentes enfeites nele para atrair o espírito da natureza, que se pensava que havia fugido.



A atual árvore de Natal aparece na Alemanha, no século XVI e, no século seguinte, são iluminadas com velas. No século XIX, em 1837, a esposa alemã do duque de Orleans introduz este costume na França. Ainda no século XIX, a tradição chegou à Inglaterra e a Porto Rico. Em 1912, Boston, nos Estados Unidos, inaugura uma árvore iluminada numa das praças centrais da cidade, e isto se espalha pelo mundo, inclusive em países não-cristãos. No século XX, torna-se tradição na Espanha e na maioria da América Latina.


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