terça-feira, 4 de maio de 2010

Lenda de Odin

No paganismo germânico, Odin (Wotan, ou Woden) era o maior dos deuses germânicos, governante de Asgard e senhor da magia. Possuía a lança Gungnir, que nunca errava o alvo e em cujo cabo havia runas que ditavam a preservação da lei. Possuía também um cavalo de oito patas chamado Sleipnir. Era o deus dos céus e vivia no topo da Árvore Mundo, recebendo das valquírias as almas dos guerreiros mortos de forma heróica. Era também o deus da sabedoria e tinha em seus ombros dois corvos, Huguin ( o pensamento ) e Munin ( a memória ), que o informavam de tudo que se passava no mundo. Odin era esposo da deusa Friga e tinha o dom de assumir múltiplas formas. Quando surgia sob a forma humana, adquiria as feições de um homem barbudo, caolho, com um chapéu de abas largas e envolto numa vasta capa. Odin é a figura central do templo germânico, o rei dos deuses. Não é propriamente um guerreiro, mas inspirava os guerreiros a lutar bravamente. Possuia dois atributos mágicos: sua lança, que nunca errava o alvo, e seu cavalo de oito pernas, a montaria mais rápida do mundo. A lenda relata que Odin e seus irmãos mataram o gigante Ymir; de sua carne formaram a terra; de seu sangue formaram o mar; dos ossos criaram as montanhas; dos cabelos fizeram as árvores; e de seu crânio, a abóboda celeste.

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