quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Presentes de Natal

A troca de presentes no natal pode ser explicada de duas formas. A primeira, de fundo religioso, diz que o menino Jesus, quando nasceu, foi presenteado pelos Reis Magos. Ao trocar presentes no Natal, as pessoas estariam repetindo esse ato. Alguns historiadores têm outra versão. A troca teria surgido na Roma antiga. Durante uma semana de dezembro, os pagãos saíam às ruas para comemorar a Saturnália. Música, comilança e sexo - tudo era permitido. Além disso, as pessoas trocavam presentes como forma de confraternização. Quando a Igreja Católica escolheu o dia 25 de dezembro como a data oficial do nascimento de Jesus, a Saturnália foi proibida, mas alguns dos costumes pagãos, como a troca de presentes, acabaram sendo adotados pelo cristianismo.

A Lenda das Pinhas de Prata

Era uma vez uma família muito pobre, que mal tinha pão para comer e lenha para se aquecer.O Natal estava quase à porta e fazia muito frio, mas a mãe decidiu ir apanhar pinhas na floresta mais próxima, que depois venderia no mercado. Com o dinheiro da venda, compraria comida para alimentar a família. Assim que apanhou a primeira pinha, ouviu uma voz perguntar-lhe:- Porque é que estás a apanhar as minhas pinhas? A mãe levantou a cabeça e viu um anão, a quem contou a sua triste história. O anão teve um sorriso bondoso e disse-lhe:- Vai até ao bosque mais próximo e colhe lá as pinhas, pois são muito melhores do que estas. A mulher assim fez, mas como o bosque ainda era longe, quando lá chegou estava muito cansada. Sentou-se debaixo de um pinheiro e pôs o cesto ao lado. Então, para seu espanto, viu que as pinhas caíam da árvore como por milagre. Apanhou-as rapidamente e voltou para casa. Quando lá chegou, destapou o cesto e viu que as pinhas se tinham transformado em prata. E assim, aquela família pobre nunca mais passou fome nem frio. A acreditar na lenda, devemos ter sempre em casa uma pinha para nos dar sorte.

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Fonte: Dulce Rodrigues

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A Lenda da Rosa de Natal



Na noite do nascimento de Cristo, uma pequena pastora que guardava o seu rebanho viu passar vários pastores e os Reis Magos, carregados de presentes. Os Reis levavam ricas ofertas, ouro, incenso, mirra, os pastores levavam mel e frutas e ela, triste e desconsolada, não tinha nada que oferecer a este ser tão especial, nem uma singela flor, porque tudo estava coberto de neve.



Então, perante a tristeza da pequena pastora, um anjo passou levemente a mão sobre a neve e aí apareceu uma bela flor, de pétalas brancas sombreadas: A rosa de Natal.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Meias de Natal


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Diz a lenda que São Nicolau teve conhecimento de que três moças muito pobres que por falta de dote não conseguiam casar. Então, São Nicolau comovido, foi durante a noite, para não ser visto e atirou moedas de ouro pela chaminé de suas casas, que seriam usados como dote. Numa das casas, o saco de moedas caiu numa meia que secava na lareira, nascendo o hábito de se colocar presentes no pé de meia. Outra versão diz que o bispo São Nicolau não gostava de ser percebido quando presenteava, motivo pelo qual colocava os presentes nas chaminés das casas. As crianças perceberam seu método e passaram a deixar ali suas meias. Por esse motivo surgiu a tradição de se colocar a meia ou o sapatinho na lareira, para que na manhã do dia de Natal neles fossem encontrados presentes.







O Bolo Rei



O Bolo Rei é um costume natalino. Seu formato lembra uma coroa. E as frutas cristalizadas, amêndoas, nozes e figos, as jóias que a enfeitam. Este doce, simboliza as prendas que os Reis Magos ofereceram a Jesus recém-nascido. A sua côdea (parte externa) representava o ouro, enquanto as frutas secas simbolizavam a mirra e o seu aroma, o incenso. Diz a lenda que, quando os reis magos viram a estrela que anunciava o nascimento de Jesus, disputaram entre si o direito de entregar os presentes que levavam. Para acabar com a briga, um padeiro teve a idéia de fazer um bolo para os três e esconder uma fava dentro da massa.



Não se sabe se foi Gaspar, Merchior ou Baltazar o feliz contemplado, mas a receita do Bolo Rei correu o mundo e ganhou fama de proporcionar prosperidade a quem tirar a fatia premiada. Quanto à fava, quem a receber se compromete a oferecer o doce no Natal seguinte. Havia uma tradição que afirmava que os cristãos deveriam comer, entre o dia 25 de dezembro e o 6 de janeiro, doze bolos-reis. Em Portugal, o bolo tem um lugar de honra nas vitrines das confeitarias, desde o final de novembro até 6 de janeiro, Dia de Reis, quando muitas famílias, mantendo a tradição, comem o Bolo Rei e distribuem os presentes das crianças. No Brasil também existe a tradição do Bolo Rei, que remonta ao período colonial e é uma herança cultural portuguesa. À pessoa que encontra a fava, cabe o dever de oferecer em retribuição ao dono da casa, no ano seguinte, um Bolo Rei.

Ceia de Natal



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Para algumas pessoas a ceia natalina está ligada à última ceia de Cristo ao lado de seus discípulos, e para outros está ligada a Saturnália, festa pré-cristã da Roma Antiga, as pessoas se esbaldavam em banquetes. Como a festa terminava em 25 de dezembro, a mesa farta foi incorporada ao Natal. A presença de frutas secas e cristalizadas deve-se ao inverno rigoroso na região Porém, segundo consta na literatura, a Ceia de Natal originou-se do antigo costume europeu de deixar as portas das casas abertas no dia de Natal para receber viajantes e peregrinos, e estes juntamente com a família hospedeira confraternizassem aquela data tão significativa para os cristãos. Para essa comemoração era preparada bastante comida, composta por diversos pratos. Essa tradição foi se espalhando pelo mundo e, em cada lugar sendo acrescentada uma particularidade local como, por exemplo, a adição do peru na ceia norte-americana, peculiaridade que logo passou a fazer parte dos costumes de outros países a exemplo o Brasil.

Ceia De Natal

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Cernunnos

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Cernnunos é o nome de um dos deuses celtas mais antigos e também conhecido como Deus Cornífero, por ser muitas vezes representado como um homem com chifres adornando a cabeça. Patrono da Caça para os povos antigos. Às vezes era representado alimentando animais; também podia mudar de forma e aparecer como cobra, lobo ou veado.
Sua primeira representação conhecida está presente em uma gravação sobre rocha datada do século IV a.e.c. encontrada no norte da Itália. Ali ele já aparece como um ser de aspecto antropomorfo, dotado de dois chifres na cabeça e dois torques em cada braço. O torque — uma espécie de colar torcido com as extremidades em forma de argola — é um atributo de poder e às vezes de realeza utilizado pelos grandes chefes ou pelos guerreiros mais destacados para que fossem identificados como mestres na sociedade celta e devia ser colocado apenas no pescoço ou nos braços: trata-se de uma série de tiras de metais preciosos entrelaçados em meio a um charmoso desenho em espiral nas formas de colar e pulseira que não fechavam. Ao lado da imagem de Cernunnos encontrada no norte da Itália estava desenhada uma serpente — símbolo da fertilidade, do renascimento e da sabedoria que mais tarde foi satanizado — com cabeça de carneiro. Sua imagem mais famosa é a do caldeirão de Gundestrup, um charmoso recipiente de prata de 36 centímetros de altura utilizado em rituais e que foi encontrado na Jutlândia, Dinamarca, quebrado em cinco pedaços. A peça foi reconstituída para que pudesse ser admirada em toda a sua beleza. Neste caldeirão, Cernunnos senta-se com as pernas cruzadas, com um torque no pescoço e outro na mão direita e segura uma serpente com a mão esquerda. Das figuras que o acompanham, destacam-se um cervo de um lado e o que poderia ser um javali do outro lado. Também aparece um homem montado em um salmão — o peixe da sabedoria — e dois animais da mesma espécie que se enfrentam.
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Outro relevo em pedra — este encontrado no sudoeste da Inglaterra — o mostra com as pernas formadas por duas grandes serpentes com cabeça de carneiro sobre algumas bolsas de dinheiro colocadas ao lado do deus. Em uma moeda de prata inglesa, ele aparece com uma roda, signo solar, entre os chifres. Desempenha uma função importante não só por se tratar do Senhor dos Animais — domésticos ou selvagens —, mas também da Fertilidade e da Abundância — regulando as colheitas dos grãos e das frutas. Posteriormente, foi considerado também o deus do dinheiro. Os romanos quiseram identificá-lo com o seu Dis-Pater, que tinha influência sobre os mortos, apesar de as funções de Cernunnos não coincidirem por completo. Seu nome é pronunciado como se tivesse um "k" - Kernunnos.
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