quarta-feira, 18 de abril de 2012

Lenda do Café

Diz uma lenda que, há muito tempo, um jovem pastor chamado Kaldi tomava conta do seu rebanho de cabras numa montanha árida e ressecada na Abissínia, hoje Etiópia, onde poucas e desfolhadas plantas conseguiam incrustar suas raízes nas rochas. Kaldi percebeu durante certas noites que alguns de seus animais desapareciam atrás da montanha por algumas horas e voltavam saltitantes. Ele ficou apreensivo. Temia que suas cabras estivessem possuídas pelo demônio. Uma noite, ele as seguiu. Viu que engoliam com muito apetite pequenos frutos vermelhos de uma planta desconhecida. Logo em seguida, as cabras e um velho bode começaram a dançar sob a luz da lua. Kaldi recolheu e experimentou alguns grãos. Sentiu em sua boca uma agradável sensação refrescante. E assim como seu rebanho, também começou a dançar. Nunca se viu na Terra um pastor tão alegre. Kaldi falou de sua experiência a um monge da região, que também decidiu experimentar aqueles frutos. Levou uma porção até o monastério e preparou uma infusão. Percebeu que a bebida o ajudava a resistir ao sono, durante suas longas orações. A descoberta se espalhou rapidamente entre outros monastérios, e a bebida se difundiu. Evidências apontam que o café foi cultivado pela primeira vez em monastérios islâmicos no Yêmen.


Lenda da Erva-Mate

 
Conta a lenda que um velho guerreiro guarani vivia triste em sua cabana pois já não podia mais sair para as guerras, nem mesmo para caçar e pescar, vivendo só com sua linda filha Yari, que o tratava com muito carinho, conservando-se solteira para melhor dedicar-se ao pai.
Um dia, Yari e seu pai receberam a visita de um viajante que pernoitou na cabana recebendo seus melhores tratos. A jovem cantou para que o visitante adormecesse e tivesse um sono tranqüilo, entoando um canto suave e triste.
Ao amanhecer, o viajante confessando ser enviado de Tupã, quis retribuir-lhes a hospitalidade dizendo que atenderia a qualquer desejo, mesmo o mais remoto. O velho guerreiro, sabendo que sua jovem filha não se casara para não abandoná-lo, pediu que lhe fosse devolvidas as forças, para que yari se tornasse livre.
O mensageiro de Tupã entregou ao velho um galho de árvore de Caá, ensinando-lhe a preparar uma infusão que lhe devolveria todo o vigor. E como prêmio pela generosidade de sua acolhida, tornou imortal sua filha Yari.
 E assim, a jovem guarani, foi transformada na árvore de erva-mate, Caá-yari que desde então existe e por mais que a cortem, sua folhagem volta a brotar e a florir sempre mais vigorosa, permanecendo eternamente jovem. Caá-Yari tornou-se a deusa dos ervais protegendo suas selvas, favorecendo os ervateiros, abreviando seus caminhos, diminuindo-lhes o peso dos feixes e mitigando-lhes a árdua e cansativa jornada de trabalho nos ervais.
 

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Colomba Pascal


A Colomba Pascal é uns dos símbolos mais tradicionais da Páscoa, é um pão doce e enfeitado no formato de uma pomba, criado por um padeiro italiano. Uma antiga lenda conta que ao norte da Itália, em Lombardia, vilarejo de Pavia, houve uma invasão local do exército de Alboino, o rei dos Lombardos. Um confeiteiro local resolveu preparar um presente para o invasor. Criou um bolo diferente, preparado com ricos ingredientes e assado no formato da pomba símbolo universal da paz.Quando recebeu o presente, o invasor ficou encantado com o sabor do bolo e a sensível ideia e decidiu poupar o vilarejo do ataque. A Bíblia conta que quando João Batista estava batizando Jesus, o Espírito Santo apareceu na forma de uma pomba.