terça-feira, 31 de agosto de 2010

Rhiannon

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A Deusa-cavalo galesa, Rigatona ou Ringatona (Itália), Epona (Gália), Bubona (Escócia), Grande Deusa Branca eram alguns dos nomes originais de Rhiannon. É também conhecida como a deusa dos pássaros, dos encantamentos, da fertilidade e do submundo. Ela se identifica com a noite, a emoção, o sangue, a lua, e o drama.

Rhiannon é a donzela saída do submundo, neste aspecto, relaciona-se com a deusa Perséfone. Sua iconografia vincula-se ao simbolismo eqüino. Andava em um cavalo branco, vestida com um manto de penas de cisnes, sempre acompanhada por seus pássaros mágicos. Ela é venerada na Irlanda, no País de Gales, na Gália (Epona), mas também aparece na Iugoslávia, África do Norte e Roma.
Algumas imagens de Rhiannon, onde ela se apresenta com cestas de frutos e flores, nos remetem ao simbolismo da fertilidade e abundância da terra. Parece que realmente sempre houve sua associação com as Deusas-Mães. Rhiannon era uma deusa galesa da morte, filha de Hefaidd, Senhor do Outro Mundo. Vivia sempre acompanhada por três pássaros mágicos, que podiam encantar os vivos e acordar os mortos.
Rhiannon, por possuir rara beleza, tinha muitos pretendentes, incluindo Pwyll, um mortal, que era rei de Dyfed, assim como Gwalw, um deus de menor importância, filho de Clud. Gwalw, havia lhe proposto uma união, mas seu desejo foi casar-se com Pwyll. Ao ter conhecimento do desprezo de Rhiannon por Gwalw e sua união com Pwyll, seu pai lançou-lhe uma maldição, tornando-a estéril. Ela desgraçadamente não podia ser mãe. Os amigos de Pwyll tentaram então, a convencê-lo a tomar outra esposa, desde que Rhiannon era estéril e não poderia lhe dar um herdeiro. Mas o rei recusou, pois alegou amar sua esposa.
Rhiannon, desesperada, utiliza-se da magia para conseguir engravidar e deu a luz a um filho, o herdeiro para o rei. Mas pouco depois do nascimento, o menino é raptado. As donzelas responsáveis por cuidar dele, com medo de serem acusadas pelo seu desaparecimento, mataram alguns pássaros, esfregaram o sangue dos animais no rosto e nas vestes de Rhiannon, acusando-a de ter devorado o filho. Foi quando Pwyll estabeleceu um castigo para o seu alegado crime, transformou-a simbolicamente em um cavalo e deveria carregar todos os hóspedes do marido nas costas.
Decorridos sete anos, o deus Teyrnon encontrou um menino, que imediatamente reconheceu como filho de Pwyll e Rhiannon. Transportou-o de volta ao seio da família, que acabou por descobrir que o seqüestrador tinha sido Gwalw, que agira desta forma para vingar-se.
Rhiannon, representa também, a Mãe da Consolação, que dedica-se e ama às crianças.


domingo, 29 de agosto de 2010

Lendas do Mês de Agosto

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O nome Agosto foi dado pelos romanos como uma homenagem ao imperador Augusto, dada a sua boa fase, entre eles a sua ascensão à compostura de Cônsul e a conquista do Egipto. E como a vaidade e a inveja sempre rolou entre os homens, ele não quis ficar atrás de Julio César e fêz questão que Agosto também tivesse 31 dias como o mês de julho, de Julio Cesar.Herdamos a tradição dos nossos colonizadores portugueses. No século 16, época das grandes navegações, era nesse mês que as caravelas iam ao mar. Assim, as namoradas dos navegadores nunca casavam em agosto já que, além de não poder desfrutar da lua-de-mel, poderiam passar rapidamente da condição de recém-casadas para a de viúvas. Segundo o escritor Mário Souto Maior, a tradição se consagrou com a frase “casar em agosto traz desgosto”, que foi resumida para nossa conhecida “agosto, mês do desgosto”. A fama de mês agourento cresceu no século 20, graças a acontecimentos como o suicídio de Getulio Vargas, (24/8/1954) e a renúncia de Jânio (25/8/1961). Mas esta má fama de agosto não é exclusividade da cultura luso-brasileira. O romanos, no século 1, acreditavam que um dragão passeava pelo céu noturno em agosto. Agosto também é conhecido como o mês do cachorro louco. De acordo com as o registo de ocorrências, devido ao calor intenso que se faz sentir nesta época do ano, antigamente aumentava também a proliferação do vírus da raiva canina. No entanto, com regularização dos hábitos de vacinação dos animais, estes acontecimentos deixaram de acontecer com tanta frequência.
Na Argentina, muitos deixam de lavar a cabeça em agosto porque acreditam que isso chama a morte. Já na África, o dia 24 de agosto é chamado “dia em que o Diabo anda solto” – dia de todos os exús.Não sabemos ao certo como começou a história de que esse mês é um período de azar. Alguns fatos marcaram o mundo, como o massacre de São Bartolomeu, em Paris. O fato aconteceu no dia 24 de agosto de 1572 e nos dias seguintes espalhou-se por outras cidades. Católicos, sob incitação dos reis da França, atacaram os protestantes. O número de mortos é estimado entre 5 e 30 mil. A região da Polônia também não gosta do oitavo mês. Em 14 de agosto de 1831 os poloneses foram derrotados pelos russos na Revolta de Varsóvia. Alemanha registra que em 3 de agosto de 1932 Hitler assumiu o governo alemão após a morte de seu antecessor. Sem contar a maior tragédia já vista antes, uma bomba de urânio, jogada por um bombardeiro B-29 norte-americano na cidade de japonesa de Hiroshima. O incidente aconteceu em 6 de agosto de 1945. Na ocasião morreram pelo menos 78 mil pessoas. O efeito continuado das queimaduras e da radiação, contudo, fez muitas outras vítimas nos anos seguintes. Mas não terminou a lenda de agosto. Após três dias do bombardeio em Hiroshima foi realizado um segundo ataque, desta vez à cidade de Nagasaki, em 9 de agosto.
A verdade é que a tendência é para haver um elevado registo de acontecimentos negativos durante este mês. Guerras, epidemias, desastres, furacões, invasões, suicídios, revoluções, terramotos abalaram o mundo com tanta insistência que a maior parte das pessoas fica apreensiva quando chega Agosto.


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sábado, 28 de agosto de 2010

Marduk

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Marduk, como é apresentado na Biblia, é um deus protetor da cidade da Babilônia, pertencente a uma geração tardia de deuses da antiga Mesopotâmia. Era filho de uma relação incestuosa entre Enki e Ninhursag, cidade com este nome dedicava-lhe os primeiros doze dias de cada ano festejando. Criador do Universo, também podia ser chamado de Merodach e Bel, que significa, Senhor (aparecendo com este nome na Bíblia). Era casado com Sarpanitu e começou por ser o deus das tempestades, tornando-se posteriormente no principal deus mesopotâmico, representando a fertilidade.Com a ascensão da Babilônia à capital da coligação de estados do Eufrates sob a liderança do Rei Hamurabi(2250 a.C.), torna-se também o deus supremo do panteão de deuses mesopotâmicos.
O poder que tinha sobre todas as coisas foi conseguido por ter desafiado e ganho o combate com os dragões do caos, Kingu e Tiamat, como é contado no Enuma Elish , um poema épico que relata a criação do mundo. Devido à vitória sobre a deusa Tiamat personificada num monstro ou caos primordial, divide-o em duas partes, com as quais forma o céu (onde coloca os astros) e a terra (onde estabelece a residência dos principais deuses). Os deuses queixam-se, porém, de não terem quem os adore, pelo que Marduque cria o homem, para que os povos da terra os adorem e lhe levantem templos.

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Torre de Babel, erguida na Babilônia em honra ao deus Marduk.

Podemos encontrar referências ao deus Marduque nos parágrafos de abertura e finalização do Código de Hamurabi, o mais famoso código legislativo da Antiguidade. Marduk é chamado de Merodaque pelos hebreus (Isaías 39:1; Jeremias 50:2; II Reis 25:27). Marduk, deus da vida, da luz, do Sol e aquele que orientava os destinos e conseguiu reaver os tijolos que tinham os destinos dos homens inscritos. Estes tijolos simbolizavam o poder dos deuses e tinham sido roubados pelo pássaro-trovão, Zu. Marduk foi declarado, por volta de 2000 a.C., Deus Supremo da Babilônia e dos Quatro Cantos da Terra, após vencer disputa entre os deuses pelo controle da Terra. Marduk não se conformava, pelo facto de a família de seu tio Enlil e seus primos Nannar-Sin e Ninurta não deixar seu pai Enki ser o supremo entre os deuses. Nibiru, ou Marduk, era igualmente o nome de um planeta (o 12.º do Sistema Solar) de onde teria vindo o povo filho de An, os Anunnaki. A Terra, os cometas e os asteróides teriam sido formados pelo embate deste planeta com outro chamado Tiamat.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Lenda da Mãe-do-Ouro

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A Mãe-do-Ouro é uma personagem do folclore brasileiro, muito popular no interior das regiões Sudeste e Nordeste do Brasil.
Possui a aparência de uma linda mulher,com cabelos comprido dourados que reflete a luz do Sol. Aparece sempre trajada de um longo vestido de seda branco. Em algumas regiões, a Mãe-de-ouro é também representada por uma bola de fogo que tem a capacidade de se transformar nesta linda mulher.De acordo com a lenda, a Mãe-de-Ouro tem a capacidade de voar pelos ares, indicando locais onde existem jazidas e ouro. Dizem que em noites escuras e sem estrelas, aquela bola incandescente faz a curva no céu caindo sobre o morro, indicando que ali há tesouro enterrado.

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Diziam ser ela a guardiã dos tesouros da terra, das montanhas e dos rios. Ela está sempre perto do ouro e é vista à noite, porque brilha com a mesma beleza dourada de seu filho. Se alguém aproximar muito, ela desaparece, reaparecendo, em seguida, noutro lugar. Dizem que muitas lavras foram descobertas por causa de sua presença. Costuma aparecer à noite, depois de 19 horas, como uma luz dourada com a cauda luminosa. Aqueles poucos mortais que puderam vê-la mais de perto dizem ser uma mulher muito bonita, coberta de ouro, tendo os cabelos cheios de bichos. É crença geral que, quem conseguir limpar seus cabelos, ficará muito rico.
Há também versões de que a Mãe-de-ouro atue como uma defensora das mulheres que são maltratadas pelos maridos. De acordo com a lenda, a Mãe-de-ouro atrairia homens casados para uma caverna, libertando assim as esposas destes maridos e colocando no caminho delas homens bons.

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terça-feira, 17 de agosto de 2010

A Lenda do El Dorado


A lenda do El Dorado, que se fundava na crença de uma cidade repleta de ouro, cujo termo El Dorado significa O (homem) dourado em espanhol; segundo a lenda, tamanha era a riqueza da cidadela, que o imperador tinha o hábito de se espojar no ouro em pó, para ficar com a pele dourada. Essa lenda foi ouvida pelos primeiros conquistadores espanhóis que se fixaram, no século XV e XVI, nas costas da atual Colômbia e Venezuela, então chamada Terra Firme ou Terra Santa. A busca do El Dorado, que levou os europeus até ao Brasil, persistiu até meados do século XVIII.
Em 1535, o general Sebastián de Belalcazar, após ter destruído a última resistência dos Incas, no Norte de Lima (na direção de Quito), ouviu de um indígena, seu prisioneiro, a história do El Dorado, uma lenda das tribos ribeirinhas do Orinoco. Reza a lenda que havia uma tribo muito rica, localizada perto da atual Santa Fé de Bogotá (capital da Colômbia), onde viviam os índios Chibcha ou Muisca. Este povo tinha como costume religioso o de untar o corpo do rei, provavelmente quando subia ao trono ou antes de ações guerreiras, com uma substância aderente, talvez resina, sobre a qual era soprado finíssimo pó de ouro. Completamente dourado, o rei dirigia-se para o meio da lagoa Guatavita, numa embarcação, e banhava-se nas águas, depois de ter lançado, para o fundo, jóias, vários objetos de ouro e pedras preciosas, como oferendas ao seu deus. Segundo os registos de Oviedo de 1543, os Espanhóis tinham ouvido dos Índios que, todas as noites, o rei dourado se lavava, retirando o ouro do corpo, mas, no dia seguinte, voltava a ser coberto por esse metal precioso.
O mito do El Dorado conquistou de tal forma o imaginário dos séculos XV e XVI que arrastou os Europeus para a busca do tesouro e para a descoberta de novas terras das Índias Ocidentais, como designava, na época, a América. A referência ao El Dorado fazia mesmo parte das cartas com instruções que só os comandantes dos navios podiam abrir. Foram muitos os exploradores que procuraram a mítica cidade, a exemplo do espanhol Gonzalo Jimenez de Quesada, em cuja expedição de 1538 fez parte Juan de Castellanos, o autor de História Del Nuevo Reino de Granada, os primeiros escritos sobre o El Dorado.

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A ambição e a curiosidade pelo El Dorado atraíram os Espanhóis até à Amazônia portuguesa. No entanto, as expedições organizadas, como as de Pedro Fernandez de Lugo, Gonzalo Quesada, Gonçalo Pizarro, Pedro de Ursua, em vários locais do Norte da América do Sul, nomeadamente, junto ao rio Orinoco, ao rio Negro, no lago de Guatavita, revelaram-se difíceis e sem sucesso.
Em 1698, descobriu-se as minas de Itaverava, em Minas Gerais, que despertaram a imaginação de vários aventureiros, relançando a busca do El Dorado. Foram encontradas, nessas minas, pedras pretas que, na realidade, eram porções de ouro, conforme se verificava depois de lavadas. Na verdade, essas pedras, que ficaram conhecidas como ouro negro, eram pretas, porque estavam cobertas por uma leve camada de óxido de ferro.
Jules Crevaux (1847-1882), um dos grandes exploradores da Amazônia, chegou à conclusão de que a existência de grutas formadas com rochas ricas em mica, que permitia tornar o corpo brilhante, teria baralhado os nativos, que nas suas narrações fantásticas, teriam confundido as palhetas de micas, conhecidas também como "areia de ouro", com o ouro do El Dorado.

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Balsa Muisca no Museu do Ouro em Bogotá

A Balsa Muisca foi achada numa gruta, no município de artesãos Pasca, ao sul de Bogotá, em 1856 por três camponeses, entre outros numerosos objetos de ouro.
A balsa retrata os Muiscas realizadando na lagoa uma cerimônia que foi dado o nome de El Dorado. Nela o herdeiro do cacique, coberto em pó de ouro, toma posse de seu mandato com uma grande oferta aos deuses. Essa representação aparece no centro de uma lagoa rodeada pelas principais chefes e seus seguidores, todos enfeitados com ouro e penas.
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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

A Lenda do Cacau

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A história do cacau tem sua origem envolta por mitologia e lenda. O Deus asteca Quetzalcóatl , senhor da lua prateada e dos ventos gelados, tal como Prometeu, também ofertou aos homens um presente roubado do país dos deuses. Querendo dar aos mortais algo que lhes enchesse de energia e prazer, Quetzcoalf foi aos campos do Reino dos Filhos do sol para de lá furtar as sementes da Árvore Sagrada. Desta forma fantástica , as sementes do cacaueiro teriam surgido na região dos Astecas e aí frutificado, dando origem à árvore.

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Diz a lenda que os astecas , nas festividades das colheitas , davam às vítimas de sacrifícios taças de chocolate .
Os astecas faziam isto para que as almas das vítimas chegassem mais rápido ao céu de uma forma que agradasse as divindades , pois o chocolate era visto como o alimento dos deuses . Por estar ligado a religiosidade, essa árvore foi primeiramente cultivada por sacerdote. Além do que, a bebida amarga e com poderes especiais extraída de suas favas, só podia ser tomada em taças de ouro. Esta lenda diz que foi em Montezuma , no México , que a bebida do cacau teve o seu maior fã . O mito fala que ele possuía , diariamente , à mesa : 50 vasilhas de ouro para chocolate e ordenava colocar a disposição de seus funcionários mais de 3000 barris de cacau preparado . Este imperador , último dos astecas , quando esteve no poder , de 1502 à 1520 tornou oficial o uso do chocolate nas refeições dos nobres .Este imperador ficou conhecido pelas escrituras como o : Imperador do Chocolate . Há uma lenda que diz que o imperador Montezuma tinha mais de mil mulheres e sempre ingeria chocolate antes de ir para o harém .
Quando conquistou o México ( 1519 - 1521 ), o comandante espanhol Hernán Cortez escreveu ao seu soberano, Carlos V, relatando que o imperador Montezuma não se servia mais do que uma vez na mesma taça de puro ouro. E confessa ter sido tomado de grande estranheza ao notar que, mais do que uma demonstração de riqueza, tal hábito relevava a imensa estima que a bebida escura merecia.
Cortez relata ainda que bastaria uma taça daquele líquido para reconfortar um homem por todo um dia de caminhada, sem necessidade de qualquer outro alimento DO CACAU AO CHOCOLATE. O termo chocolate vem do dialeto "nauatle", usado na América Central pré-Colombiana. Porém no século XVIII, uma lenda já o relacionava a palavra grega "theobroma", que significa alimento dos deuses O autor teria sido um botânico sueco chamado Carlos Lennaeus, que conhecia muito bem a trajetória do chocolate através dos tempos e dos povos. Foi o casamento de Luís XIII da França com Ana de Áustria o fato marcante na difusão do chocolate no mundo - monges espanhóis ofereceram chocolates de presente aos noivos. A Corte francesa aderiu rapidamente á novidade que chegou para transformar os hábitos dos nobres de toda a Europa. No início foi consumido segundo os costumes asteca, ou seja, as favas eram simplesmente trituradas e amassadas. Mas logo descobriu-se que o mel e as especiarias combinavam bem com o chocolate, acelerando mais ainda sua aceitação. Com o casamento da Maria Tereza filha de Felipe IV da Espanha, casou-se com Luís XIV, o chocolate saiu da cozinha dos conventos para entrar nos primórdios da industrialização. Entretanto , o grande marco da industrialização é 1778, quando o cacau denominado de Dádiva dos deuses, privilégio dos sacerdotes e da nobreza, chega ao homem comum. Exite outras lendas sobre a origem do cacau: Há mais de mil anos atrás , existia uma deusa maia , que tinha os frutos do cacaueiro em seus cabelos .Então , veio o deus do vento e com um furacão espalhou estes frutos . Assim surgiu a árvore do cacau .


quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Jasão e os Argonautas

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Jasão era filho de Esão, rei de Iolco, na Tessália. Pélias, irmão de Esão, privou o rei de seu trono e Jasão, ainda menino, foi educado longe da corte pelo centauro Quíron (Quirão). Aos vinte anos, Jasão retornou a Iolco para clamar o trono, quando lá chegou encontrou a cidade em festa. O rei ao vê-lo, embora não o reconhecesse, suspeitou do estrangeiro ao lembrar-se do oráculo que havia predito sobre a ameaça que sofreria vinda de um homem de apenas uma sandália. E Jasão assim se apresentava, visto que havia perdido uma de sua sandálias durante a viagem, ao atravessar um rio de forte correnteza. Pélias prometeu concedê-lo, com uma condição: que trouxesse o mítico velocino de ouro, alã de ouro do carneiro alado Crisómalo, guardado por Eetes, rei da Cólquida, e protegido por um dragão.


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Embora a missão fosse considerada impossível, Jasão aceitou-a. Construiu então um navio, o Argos, com mastro feito de um dos carvalhos de Dodona, lugar vizinho ao templo de Júpiter, cujas árvores eram oráculos, e embarcou com um grupo de heróis, os "argonautas". Entre eles encontravam-se Hércules, Cástor e Pólux, Orfeu e muitos outros. Jasão e seus amigos enfrentaram muitos obstáculos e realizaram muitas façanhas para chegar à Cólquida.

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Porém lá chegando, suas dificuldades não se esgotaram, pois o rei Eetes, tão logo tomou conhecimento das intenções do chefe dos argonautas , incumbiu-o de novas árduas tarefas. Como condição para lhe entregar o Velo de Ouro, deveria domar dois touros selvagens de pesadas patas de bronze. Feito isso, o próximo passo seria atrelar o arado aos dois animais para arar a terra e semeá-la com dentes de dragão. Da exótica semeadura, nasceriam gigantes armados os quais Jasão deveria derrotar. Contudo, nem bem haviam chegado à Cólquida, o chefe dos argonautas já tinha conquistado o coração da filha do rei,a princesa Medéia, famosa por suas habilidades na arte da feitiçaria que se colocou à sua disposição para ajudá-lo através de seus poderes mágicos. Para domar os touros, Medéia entregou a Jasão um bálsamo que o tornou invulnerável ao fogo e ao ferro. Uma vez preparada a terra e plantados os dentes de dragão, surgiram terríveis gigantes que avançavam em direção a Jasão. Medéia aconselhou o jovem herói a atirar-lhes algumas pedras. Os gigantes, não sabendo a procedência do ataque começaram a lutar entre si. Surpreso com a vitória do forasteiro, Eetes descumpriu sua palavra recusando-se a entregar o Velocino de Ouro, idealizou um plano para matar Jasão e incendiar Argo. Mais uma vez o rei foi traído por Medéia que tomando conhecimento das intenções do pai, avisou Jasão do perigo que corria. Levou o herói às escondidas onde ficava guardado o precioso talismã, adormeceu o dragão com seus mágicos cantos e juntamente com Jasão, roubou o Velocino de Ouro. Em seguida, embarcou com os argonautas levando o Velo e Apsirto, filho do rei, tomado como refém. Eetes partiu pelos mares em busca de seus filhos. Medéia, sabendo da atitude do pai, matou e esquartejou impiedosamente o irmão Apsirto, lançando seus restos mortais ao mar a fim de atrasar a perseguição. Ao ver os restos do filho boiando, Eetes desesperado, se deteve a recolhê-los. Argo tomou distância mas acabou por se desviar da rota porque Zeus , revoltado com a natureza do crime praticado por Medéia, enviou uma borrasca que atingiu a embarcação. Era necessário purificar-se de tão hediondo crime e por isso aportaram no reino de Circe, maga que através de suas magias e encantamentos os purificou, aplacando a ira do grande deus. Pélias, ao ver chegar o chefe dos argonautas trazendo o Velocino de Ouro, recusou-se a honrar sua palavra devolvendo-lhe o trono. Encolerizado, Jasão clamava por vingança, porque além de recusar-lhe o poder sobre Iolco, o rei, aproveitando-se de sua ausência, induziu seus pais ao suicídio, e em seguida assassinou seu irmão Promaco. Mais uma vez Medéia veio em seu auxílio e para vingá-lo, fez com que as filhas do rei acreditassem ser possível devolver a juventude de seu velho pai Pélias. Iludidas pela feiticeira, elas o esquartejaram e deitaram seus membros a ferver num caldeirão. Considerados culpados de tão horrendo parricídio, Jasão e sua mulher foram banidos de Iolco e exilados em Corinto. Ele se apaixona por Creúsa, filha do rei de Corinto, Creonte.Humilhada e rejeitada pelo marido, Medéia conspirava vingança. Simulando humildade, enviou magnífico traje à rival que movida por extrema vaidade o vestiu. Imediatamente a princesa começou a consumir-se em fogo, pois nem bem o terminara de vestir, o vestido começou a arder em chamas. Creúsa gritava desesperada de dor e seu pai, apavorado, tentava inutilmente livrá-la da indumentária maldita. Juntamente com o pai, Creúsa morreu queimada. Não satisfeita, Medéia assassinou seus filhos tidos com Jasão, fugindo à seguir para Atenas. Existem muitas versões para o final de Jasão. Na primeira delas, o herói, desesperado se suicida. Em outra, quando descansava sob a sombra de Argos, morreu esmagado pela popa do próprio navio. Há ainda outra versão segundo a qual aliou-se a Peleu e assumiu enfim o poder em Iolco.


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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Deucalião e Pirra

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Personagens da mitologia grega que correspondem ao mito de Noé. Era filho de Prometeu e, segundo alguns estudiosos, sua mãe era Pandora. Quando Zeus resolveu valer-se dos dilúvios para destruir a humanidade, que deveria ser punida pela maldade que demonstrava, Prometeu avisou a Deucalião e a sua esposa, Pirra. Disse-lhes que construíssem uma arca de madeira. Eles flutuaram nessa arca durante nove dias, até desembarcarem no alto do Monte Parnasso. Quando as águas desceram, eles eram as únicas criaturas vivas que restavam na terra.Deucalião e Pirra perguntaram ao oráculo de Delfos como poderiam reconstituir a humanidade. O oráculo disse-lhes: “Atirem os ossos de sua mãe.” Eles acharam que o oráculo falava de pedras, os ossos da mãe terra. As pedras que Deucalião atirou transformaram-se em homens, e, as de Pirra, em mulheres. Deucalião tornou-se o antepassado dos gregos por meio de seu filho Heleno, de quem os helenos receberam o nome. A sepultura de Deucalião, segundo se dizia, podia ser vista na cidade de Atenas, no antigo templo de Zeus.

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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Annunnaki

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Anunnaki significa “Aqueles que desceram dos céus” na língua suméria; para os hebreus eram Nefilim, Elohim e para os egípcios antigo, Neter. Descobertas arqueológicas e artefatos recolhidos nos últimos duzentos e cinqüenta anos são a base da teoria de que uma avançada civilização proveniente de Nibiru - um planeta distante, mas do nosso próprio sistema solar - desembarcou na antiga Mesopotânia a aproximadamente 450 mil anos atrás; eram os Anunnaki, alienígenas que colonizaram a Terra com o propósito de extrair grandes quantidades de ouro. Sua mão-de-obra foi arrebanhada entre os humanos primitivos, que foram manipulados geneticamente. A história considera que os Anunnaki eram divindades que faziam parte do panteão sumérico e acádio, entretanto o historiador e linguista, Zecharia Sitchin, especialista em traduções de tabletes cuneiformes, revela que para os sumérios e babilônios os Anunnaki eram, literalmente astronautas extraterrestres que aterrisaram na região onde se situa o Iraque, há aproximadamente 450.000 anos atrás, em uma missão de mineração, que se extendeu do Oriente Médio até a África. Liderados por EA/ENKI, o "Senhor Cuja Casa é a Água", um grupo inicial de 50 Anunnaki se estabeleceu em três bases: ERIDU, EDIN e ABZU, com o objetivo de obter ouro, em quantidade suficiente p/ sanar os problemas no ecossistema de seu planeta natal, NIBIRU. Outros Anunnaki, os IGIGI, teriam fixado bases em Marte e na nossa lua. Posteriormente uma nova equipe chegou à Terra, liderada por ENLIL, o "Senhor do Comando" e por NINTI/NINHARSAG, a "Senhora da Vida". Segundo os sumérios, o trabalho de mineração ficou comprometido por rebeliões entre os próprios Anunnaki, o que levou ENKI e NINTI, brilhantes cientistas, à interferir no ritmo evolutivo do tipo humanóide simiesco que habitava o planeta.
E através de experiências de engenharia genética, foi obtido o protótipo do "Homo Sapiens", chamado pelos sumérios de ADAPA/ADAMU, o "homem primordial" ou "raça primordial". Sitchin ressalta que durante as muitas tentativas e erros dos dois cientistas nibiruanos, para a criação do "humano ideal", várias espécies de mamíferos, anfíbios, répteis, aves e peixes, foram utilizados como doadores de material genético. O resultado dessas ousadas experiências foram seres antropomórficos, de aspecto exótico ou monstruoso, que ficaram conhecidos, ao longo da história, como quimeras (centauros, cíclopes, hárpias, tritões, sereias, minotauros, hidras, górgonas, sátiros, etc). Criaturas que possuíam cabeça e tronco humanos e membros inferiores de animais ou as vezes, o inverso, ou uma bizarra combinação de ambos ou de vários animais, ou ainda seres humanos com dois pares de membros superiores. Algumas placas sumérias com anotações de ENKI, à respeito dessas experiências, revelam que muitos tinham sérias disfunções biológicas, mas outros se adaptavam bem e desenvolviam, inclusive alto grau de inteligência. Ao contrário do que se pensa, esses seres não eram meros mitos, mas sim resultado de avançada engenharia genética. A ciência moderna, secretamente, tem dado os primeiros passos em direção à essas atividades (Por exemplo: Transplante de órgãos de animais em seres humanos). O fato é que esses seres fantásticos conviviam com os humanos criados pelos Anunnaki, e foram citados em muitos textos de civilizações antigas, principalmente as greco-romanas e indo-européias. Alguns deles ficaram famosos em seus tempos, como a górgona Medusa, o sátiro Pan e o ser minotauro, da ilha de Creta, ou o homem-pássaro hindu Garuda. Inicialmente eram considerados semi-deuses, mas à medida que as civilizações iam ficando mais sofisticadas, esses seres passaram a ser vistos como ameaças e foram perseguidos e combatidos por homens como Gilgamesh, Perseu e Hércules. Os Anunnaki teriam elevado o homem da terra ao nível civilizado, erguendo poderosas civilizações na Mesopotâmia, América Central, Ásia e no Mediterrâneo. E sua suposta passagem pela Terra estão espalhadas por vários lugares. Construções megalíticas, de arquitetura inusitada e perfeição matemática, como o complexo de Gizé, no Egito; os complexos piramidais de Tiahuanaco e Sacsyahuaman, na América Central; as recém descobertas ruínas submersas de Yonaguni, Japão; entre outras. Segundo os sumérios, à cada 3.600 anos o planeta NIBIRU, completa um período orbital em torno do nosso sol e durante sua aproximação da Terra, diversos cataclismas se sucedem. Os Anunnaki, então aproveitariam essa "janela" cósmica, para retornarem à Terra.


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