domingo, 17 de março de 2013

Utsuro-bune




Esta é a história da Utsuro-bune, ou “Nave Oca” do Japão, é um grande mistério.
Era o ano de 1803 e alguns pescadores da costa de Harash-ka-hama, que está localizada no norte do Japão, estavam relaxando após um dia duro de trabalho, quando avistaram algo estranho vindo para a costa.  De longe, os homens avistaram o que parecia ser um barco de aparência estranha.  O objeto parecia estar vagando sem rumo pelo Oceano Pacífico.  À medida que vagava mais próximo da costa, os homens decidiram se aventurar ao seu encontro, para melhor observá-lo’.
Cuidadosamente os pescadores foram em direção ao objeto.  Quando se aproximaram, eles notaram que este não era um barco qualquer.  Pelo menos, não era nada haviam visto antes.
Os homens decidiram rebocá-lo até a costa.  Naquele momento, haviam mais pessoas por sua volta, as quais estavam curiosas para ver o que estava em seu interior.
Todos  rapidamente o cercaram e começaram a examinar o material com o qual o objeto havia sido construído.  Pelo que se sabe, a descrição da parte superior do objeto era similar ao bambu.  Parecia ser algo muito forte e liso, com uma camada de tinta vermelha que cobria toda a parte superior.  Também na parte superior haviam várias janelas de vidro, ou cristal, as quais os permitiam ver para dentro do objeto.  Estas janelas estavam cobertas por barras, talvez como ornamentos, ou talvez como medida de proteção.
Quanto à parte inferior do objeto, a lenda relata que era construída com placas de latão.  Um desenho muito bizarro para a época.  Mas o que era mais bizarro foi o que estava dentro do objeto.
Olhando para dentro do objeto, os pescadores viram um interior decorado por símbolos estranhos, pelo menos para eles.  Os símbolos, parecidos com formas geométrica, confundiram os pescadores japoneses.  O que eles significavam? De onde vinham?
Estas questões desapareceram rapidamente, pois os homens fizeram uma descoberta excepcional.  Dentro do objeto, entre os estranhos hieróglifos, havia uma jovem mulher sentada.
De acordo com a história, a mulher era muito jovem e parecia ter somente 18 ou 20 anos de idade.  Ela foi descrita como tendo cabelo e sobrancelhas vermelhos como o fogo, e uma pele rosada macia e muito pálida.  Os homens notaram que a mulher também tinha mechas brancas e longas nos cabelos e vestia uma roupa feita com tecidos desconhecidos.
À medida que os homens rapidamente cercavam o objeto para ver esta estranha garota, eles notaram que ela estava agarrada à uma caixa alongada, a segurando contra seu peito.  A mulher levantou e os homens se afastaram.  Ali, em plena luz do dia, a misteriosa viajante saiu do objeto e plantou seus pés em solo japonês.
 Os homens notaram que, não somente a misteriosa visitante não se parecia como eles, mas que também ela falava uma língua estranha.  A mulher foi descrita como sendo muito amigável e cortês.
Tanto os pescadores quando a visitante tentaram se comunicar, mas foi tudo em vão.
Sentindo que eles não estavam avançando, os pescadores decidiram ver o que a visitante estava segurado dentro da caixa alongada.  Ela nunca permitiu ninguém tocar a caixa.Os homens tentaram novamente comunicar com ela e ela, por sua vez, também tentou fazer um intercâmbio de informações.
Após tentativas de comunicação, os pescadores relataram que a mulher desistiu e voltou para dentro da Utsuro-bune, retornando para o mar.
Certamente, há várias possibilidades para explicá-la.  E estas vão desde visita extraterrestre até uma ruiva que teria sido colocada em um barco vindo de outro continente.
De qualquer forma, uma coisa é certa: a história da Utsuro-bune para sempre será um mistério.



Fonte: Ovnihoje.com


quinta-feira, 22 de novembro de 2012

O Fantasma do Letreiro de Hollywood



Peg Entwhistle era uma atriz promissora da  Broadway, em meados de 1920. No entanto, quando ela tentou fazer a transição para Hollywood em 1932, ela descobriu que ela era apenas mais um rostinho bonito. Depois de um  único papel em um filme, suas perspectivas se acabaram e ela estava fora do trabalho.
Em de 16 setembro de 1932, Entwhistle disse à sua família que estava indo para uma caminhada, e essa seria a última vez que alguém a viu viva. Ela foi  para Hollywood Hills , até ao famoso letreiro de Hollywood, onde ela tirou a bolsa, casaco e sapatos, e antes de subir uma escada de manutenção para o topo da H (outros relatos dizem que foi a última letra, "D"). Lá, ela cometeu o ato de suicídio se jogando de cerca de 50 metros até o chão. Seu corpo e pertences, incluindo uma carta de suicídio, foram descobertos dois dias depois.

A carta de suicídio de Peg Entwistle : "Eu tenho medo Eu sou uma covarde. Lamento por tudo. Se eu tivesse feito isso há muito tempo atrás, teria poupado muito sofrimento."

Nos anos seguintes ao suicídio de Peg, caminhantes e Guarda florestais,relataram acontecimentos  estranhos na proximidade do letreiro de Hollywood. Muitos relataram aparições de uma mulher vestida com roupas da década de 1930,  que abruptamente desaparece quando alguém se aproxima .Ela foi descrita como uma mulher muito atraente, loira, que parece muito triste.O Guarda florestal John Arbogast afirmou ter visto o fantasma dela muitas vezes, geralmente no meio de noites com muito nevoeiro. Ele também alegou sentir o perfume de  gardênias naquela  área, mesmo durante o inverno, quando não há flores. E esse era o perfume favorito de Entwhistle. Em 1990, um homem do Norte Hollywood e sua namorada estavam andando em uma trilha do  Canyon Beachwood perto do letreiro de Hollywood, com seu cão, quando o animal de repente começou a agir de forma muito estranha,  começou a choramingar e foi se afastando da trilha à frente. O casal logo viu uma mulher loira em um vestido branco estilo dos anos 1930, andando em direção a eles. Ela parecia confusa e desorientada, por isso o casal tentou afastar-se dela, mas então, de repente ela desapareceu diante de seus olhos. Eles alegaram não ter tido conhecimento do suicídio Entwhistle atá o momento do avistamento.



domingo, 28 de outubro de 2012

Crânio de Cristal

 
                                             Este é o crânio encontrado por Anna em 1924.

Em 1924, em uma expedição feita por arqueólogos britânicos nas ruínas maias em Belize, na América Central, em uma pirâmide sem portas e apenas com uma pequena fenda em seu topo que permitia a entrada de alguém foi feito um grande achado. Anna Le Guillon Mitchell-Hedges, uma arqueóloga filha adotiva do líder da expedição, Frederick Albert Mitchell-Hedges era a única com tamanho para entrar pela fenda, então a desceram através de uma corda.



 Anna enquanto descia dizia ver alguma luz no interior da pirâmide e foi atrás para descobrir o que brilhava daquela forma. Puxaram Anna novamente depois de um tempo e quando ela subiu novamente veio com um crânio de cristal feito a partir de uma peça de quartzo. Este é o crânio de cristal mais perfeito e mais famoso em todo o mundo. Após o achado, a expedição desceu e apresentou para os nativos locais, descendentes dos Maias. Quando viram o crânio era como se algo extraordinário estivesse acontecendo, como se seus deuses tivessem voltado. Todos começaram a chorar, abraçar-se e beijar, venerando o crânio. Frederick apresentou para o curandeiro local e este colocou num altar onde 24 horas por dia ele queimaria fogo ao redor do crânio.E assim, os velhos maias contaram para todos, uma antiga lenda Maia. "Há milhares de anos, treze crânios de cristal foram enterrados em lugares diferentes de nosso planeta. E estes crânios teriam a maior energia no planeta inteiro. E segundo eles, os crânios foram feitos possivelmente para conter informações dos deuses que um dia desceram dos céus. Continham um poder vindo de fora deste planeta, e quando os treze crânios estivessem juntos, algo de incrível iria acontecer neste mundo. Além disso, a lenda diz que existem doze mundos onde os habitantes vivem como nós, e de lá teriam vindo doze crânios, trazidos por habitantes destes mundos. E o décimo terceiro seria o crânio que conteria toda a informação sobre os outros doze mundos. E aqui na Terra, que seria o planeta dos filhos, os treze crânios seriam agrupados para manter informações únicas sobre todos os mundos entre diversos pontos importantes para todos." Uma outra lenda diz que Estes teriam sido responsáveis pela disseminação, segundo a lenda que afirma que, caso reunidas, as 13 caveiras teriam poderes maravilhosos, inclusive o de parar o mundo, se alinhadas no último dia do calendário maia, em 12 de dezembro de habitaram 2012. Porém apenas sete crânios foram encontrados, quatro estão com colecionadores e três são comprovadamente falsos, foram criados para serem crânios pré-colombianos como os outros, mas foram descobertos como sendo peças feitas na Europa no século XIX, e estão em museus, um em Washington, nos EUA, um em Paris, na França e o outro no Museu Britânico, na Inglaterra.O crânio achado pela expedição de 1924 em Belize foi analisado nos anos 60 por um curador e restaurador de antiguidades chamado Frank Dorland. Ele julgou ser uma peça que fora esculpida por materiais não conhecidos, não foi metal ou algo conhecido para possivelmente esculpir a 
 peça. Apenas destacou um pequeno pedaço nos dentes e outro nos olhos que poderiam ter sidos esculpidos por diamantes, que seria um método utilizado já há 300 anos. Porém o crânio poderia existir há mais de 12 mil anos. 

Anna Mitchel-Edges,o seu pai Frederick Mitchel-Edges á direita,e á esquerda um membro da expedição.planos de hospedagem de sites

Os outros crânios existentes no mundo.
como perder barriga

domingo, 23 de setembro de 2012

Anel de Giges


Platão conta em "A República" uma  narrativa que envolve o mito do camponês Giges, era um pastor que servia em casa do que era então soberano da Lídia. Devido a uma grande tempestade e tremor de terra, rasgou-se o solo e abriu-se uma fenda no local onde ele apascentava o rebanho. Admirado ao ver tal coisa, desceu por lá e contemplou, entre outras maravilhas que para aí fantasiam, um cavalo de bronze, oco, com umas aberturas, espreitando através das quais viu lá dentro um cadáver, aparentemente maior do que um homem, e que não tinha mais nada senão um anel de ouro na mão. Arrancou-lho e saiu. Ora, como os pastores se tivessem reunido, da maneira habitual, a fim de comunicarem ao rei, todos os meses, o que dizia respeito aos rebanhos, Giges foi lá também, com o seu anel. Estando ele, pois, sentado no meio dos outros, deu por acaso uma volta ao engaste do anel para dentro, em direção à parte interna da mão, e, ao fazer isso, tornou-se invisível para os que estavam ao lado, os quais falavam dele como se tivesse ido embora. Admirado, passou de novo a mão pelo anel e virou para fora o engaste. Assim que o fez, tornou-se visível. Tendo observado estes fatos, experimentou, a ver se o anel tinha aquele poder, e verificou que, se voltasse o engaste para dentro, se tornava invisível; se o voltasse para fora, ficava visível. Giges passa a cometer várias ações maldosas e perversas. Primeiro, seduziu a rainha e, depois, matou o soberano e usurpou o Poder.



quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O Monstro de Flatwoods



No outono de 1952, testemunhas em Flatwoods, Eastern Virginia disseram ter visto um monstro horrível com aparência humana, mas com pele de réptil. Seria um suposto extraterrestre ou um Criptido. Criatura humanóide, aparência reptiliana, cerca de 3 metros de altura, que sobrevoava  sobre uma espécie de cilindro ou míni foguetes, e soltava  uma substancia tóxica e com odor de enxofre. Seus braços eram  longos e magros  e tinha apenas dois dedos e escamas e parecia pairar  sobre as vitimas com algum tipo de nave ou roupa emetindo um som penetrante e gazes toxicos. Em 12 de setembro de 1952, dois irmãos, Edward e Fred May, e seu amigo Tommy Hyer , idades entre 13, 12 e 10 anos,  testemunharam  um objeto brilhante cruzar o céu. O objeto pousou em uma fazenda na pequena cidade de Flatwoods, West Virginia, entre as montanhas Allegheny. Após avistar tal objeto, os meninos foram para a casa dos irmãos May onde relataram ter visto um OVNI cair nas montanhas para sua mãe Kathleen May.  a Sra. May acompanhada por  três meninos locais , Neil Nunley (14) e Ronnie Shaver (10), e o guarda nacional Eugene Lemon (17),foram para a fazenda de Fisher, para localizar o  que os meninos tinham visto.  O cão de Lemon,  correu a frente mas de repente começou a latir, e momentos depois correu de volta para o grupo com o rabo entre as pernas. Depois de andar cerca de 400 m, o grupo chegou ao topo de uma colina, onde avistaram  uma grande "bola de fogo"  cerca de 15 m à sua direita. Eles também detectaram uma névoa pungente que fez seus olhos e narizes queimar. Lemon então notou duas pequenas luzes debaixo  da árvore de  carvalho e dirigiu sua lanterna em direção a ele, revelando a criatura, que foi relatado ter emitido um assobio estridente antes de deslizar em direção a eles. Neste ponto, o grupo fugiu em pânico. Ao voltar para casa a Sra. May,  contactou os xerifes locais  Robert Carr, e o Sr. A. Lee Stewert, co-proprietário do democrata Braxton , um jornal local. Stewert realizou uma série de entrevistas e retornou ao local com Lemon , mais tarde naquela mesma noite, onde eles relataram  que ainda prevalecia um odor queimado e metálico no local. Xerife Carr e seu vice Burnell, procuraram em toda a  área, mas relataram não ter encontrado nenhum vestígio do encontro. Após o evento, o Sr. William e Donna Smith, investigadores associados da Civil Saucer Investigation, LA, obtiveram  um número de relatos de testemunhas que afirmaram ter presenciado um fenômeno semelhante. Incluindo a história de uma mãe e sua filha de 21 anos de idade, que alegou ter encontrado uma criatura com a mesma aparência e odor, uma semana antes do incidente de 12 de setembro, o encontro teria deixado a filha tão mal que ela ficou por três semanas  no  hospital Clarksburg. A mãe de Eugene Lemon, deu uma declaração na qual ela diz que, na hora aproximada do acidente, sua casa tinha sido violentamente sacudida  e seu rádio ficou  cortado por 45 minutos. E  um relatório foi emitido pelo diretor do conselho local de Educação no qual ele afirmou ter visto um disco voador decolando às 6h30, na manhã de 13 de setembro (manhã, após o que a criatura foi avistada).


Testemunhas do Incidente em Flatwoods

Kathleen May
                                                                         
Depois de encontrar a criatura, o pequeno grupo relatou ter tido sintomas semelhantes que persistiram por algum tempo, que eles atribuem ao ter sido expostos ao nevoeiro emitido pela criatura. Os sintomas incluíam irritação do nariz e inchaço da garganta. Lemon sofreu de vômitos e convulsões durante toda noite, e teve dificuldades com sua garganta por várias semanas depois.Um médico que tratou várias das testemunhas relatou ter descrito seus sintomas como sendo semelhante às vítimas do gás mostarda, embora tais sintomas também são comumente encontrados em pessoas que sofrem de histeria , que podem ser provocadas por exposição traumática ou caso chocante. Flatwoods foi colocado no mapa e milhares de pessoas visitaram a área. Depois de fazer manchetes por todo o país a história também foi transmitido via rádio e televisão. Este incidente em seguida, ganhou a atenção do mundo e os repórteres mantiveram a história viva por bom tempo. O governo explicou oficialmente o avistamento como sendo atribuído, por um meteoro passando e uma coruja na árvore. Na época, porém, o governo teve uma razão muito boa para essa explicação,  acalmar a população, que achava que estaria sendo invadida por alienígenas e todos estavam em pânico no país.  E esse episódio se tornou uma  parte da histária de West Virginia.  Na cidade de Flatwoods existe um festival anual chamado o Dia do Monstro, que ocorre na saída da floresta. O Monstro também é conhecido como o "Monstro Verde". Em Flatwoods há um sinal de trânsito que diz "Bem-vindo a Flatwoods, Casa do Monstro Verde"(Welcome to Flaywoods of the Green Monster)
  • Flatwoods Entity
  • Desenho feito por Freddie May

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

A Porca dos Sete Leitões




Misteriosa porca que passeia pelas matas, sempre acompanhada de seus sete leitõezinhos.
Segundo a lenda, uma Baronesa que praticava muitas maldades com seus escravos, foi transformada em porca por um feiticeiro negro, revoltado com suas injustiças e seus sete filhos, também encantados, viraram leitões.Eles costumam aparecer na beira das estradas, para assustar os viajantes, a porca solta fogo pelos olhos, nariz e boca. Eles estão condenados a passar a vida procurando, encontrar um anel mágico que esta enterrado em algum lugar da floresta caso o encontrem o feitiço será quebrado.


Cachoeira Véu de Noiva


O pai da índia Pingo d'Água avisou-a que havia sido prometida para Pucaerin, o bravo caçador. A jovem, assustada, disse a seu pai que não amava o valente índio, e sim Itaerê. Ela suplicou ao pai que reconsiderasse a decisão mas ele respondeu que estava decidido pois, tal casamento, era conveniente à paz entre as tribos. A bela índia não se conformou e pediu à Tupã que a salvasse do triste destino. Infelizmente, as preparações para o festejo prosseguiram. Pingo d'Água foi ficando cada vez mais angustiada. Acreditava que seu amado Itaerê viria e ambos fugiriam para o planalto dos pinheirais. Mas ele não apareceu. Quando começou a celebração, o grande-chefe iniciou a cerimônia, ordenando que trouxessem a noiva. Houve demora, até que vieram avisar que ela não se encontrava na oca. Imediatamente, os índios saíram para procurá-la. Todos desconfiavam que Itaerê a tinha raptado. Seguiram o rastro da moça até perto da cachoeira, de onde as águas caíam a grande altura. Pingo d'Água não mais apareceu. Dias depois, uma criança correu para avisar a tribo que havia um corpo boiando próximo às rochas em que as águas da cachoeira despencavam. Era Pingo d'Água, a noiva que acabara morrendo pelo amor de outro homem. A cachoeira recebeu, então, o nome de Véu da Noiva.


Gif de Índia

terça-feira, 4 de setembro de 2012

O Demônio de Dover


Em abril de 1977, um estranha criatura surgiu no bairro de Dover, em Boston. O demônio de Dover, apareceu pela primeira vez às 22h30 do dia 21 de abril, quando três adolescentes de 17 anos que passeavam de carro em direção ao norte, pela Farm Street. Bill Bartlett, o motorista, pensou ter visto algo se esgueirando por um muro baixo de pedras soltas, à esquerda. Então, os faróis iluminaram alguma coisa que ele jamais imaginara existir, nem mesmo nos pesadelos mais terríveis. A criatura virou lentamente a cabeça e olhou para a luz, revelando dois olhos imensos, sem pálpebras, que brilhavam "como duas bolas de gude cor de laranja", e um rosto inexpressivo, sem nariz aparente. O bicho tinha a cabeça em forma de melancia, cujo tamanho era quase igual ao resto do corpo. A pele, sem pêlos, tinha a consistência aparente de "lixa ".Com cerca de 1,20 metro de altura, o estranho ser caminhava incertamente ao longo do muro, passando os longos dedos pelas pedras, enquanto se movia. Aquela visão deixou Bartlett emudecido e, poucos segundos depois, quando conseguiu falar, os faróis do carro já haviam passado pela criatura. Seus dois companheiros, distraídos, não perceberam nada. Decorrido pouco tempo, John Baxter, de 15 anos, voltava para casa pela Millers High Road, após ter deixado a namorada em casa, à meia-noite. Um quilômetro mais à frente, viu uma figura de baixa estatura que se aproximava. Imaginando que fosse o amigo que morava naquela rua, Baxter chamou-o, mas não obteve resposta. Os dois continuaram a se aproximar, até que a pequena figura parou. Baxter também parou e perguntou:- Quem está aí? Com o céu encoberto, Baxter via apenas a forma indistinta. Quando deu um passo à frente, o vulto afastou-se para o lado, correu para o bueiro raso e desapareceu. Perplexo, Baxter seguiu o estranho até chegar ao bueiro. Olhou para o outro lado e, 10 metros mais adiante, viu alguma coisa com corpo simiesco, cabeça semelhante a uma melancia e olhos brilhantes. Seus dedoscompridos estavam entrelaçados na árvore. Apavorado, Baxter decidiu fugir dali. A pessoa seguinte a ver o demônio de Dover foi Will Taintor, de 18 anos, amigo de Bill Bartlett. Ele soube da existência da criatura por intermédio de Bartlett. Mesmo assim, ficou chocado quando, junto com a amiga Abby Brabham, de 15anos, viu a coisa na Springdale Avenue. A descrição dos dois  combinou com a de Bartlett, exceto com relação aos brilhantes olhos cor de laranja. Eles juraram que eram verdes. Ao interrogar as testemunhas, os investigadores ficaram impressionados com a consistência das declarações.O chefe de polícia,o diretor do ginásio, os professores e pais dos jovens confirmaram que os rapazes e as moças eram honestos e confiáveis. Walter Webb, um dos investigadores, anotou naconclusão dos estudos sobre o caso:- Nenhum dos quatro jovens estava drogado ou bêbado, no momento em que viram a criatura. Os envolvidos não fizeram nenhuma tentativa de ir aos jornais ou à polícia para fazer declarações. Em vez disso, as visões foram sendo divulgadas gradativamente. Quanto à idéia de que as testemunhas pudessem ter sido vítimas da brincadeira de alguém, isso parece pouco provável,principalmente devido à virtual impossibilidade de se criar um "demônio"animado e com vida do tipo descrito. O que era o demônio de Dover? Alguns chegaram a sugerir a presença de um extraterrestre.



Fonte: O livro dos Fenômenos Estranhos-Charles Berlitz

domingo, 2 de setembro de 2012

Owlman ( Homem Coruja)


Owlman ( Homem Coruja) é possivelmente uma criatura  mítica  que supostamente foi avistado por volta de meados de 1976, no vilarejo de Mawnan , Cornwal, Inglaterra . A história do  Owlman começou quando um pesquisador paranormal Tony "Doc" Shiels foi abordado por um homem, Don Melling, que estava de férias visitando o lugar. Melling disse que em 17 de abril de 1976, suas duas filhas, June de 12 anos de idade e sua irmã de 9 anos de idade, Vicky. Foram andando pela floresta perto de igreja Mawnan quando viram uma criatura alada grande pairando sobre a torre da igreja . 


A torre da Igreja de Mawnan

As meninas estavam com medo que correram  imediatamente para contar ao pai. De acordo com Shiels, a família ficou extremamente  perturbado pela visão, abandoram suas férias três dias mais cedo . Sheils, no entanto, conseguiu um desenho da criatura feita pela filha mais velha, June.



Desenho feito por June Melling

Dois meses depois, em 3 de julho, Sally Chapman estava acampando com sua amiga, Barbara Perry, no bosque perto da igreja. Segundo ela conta, ela ficou de fora de sua tenda, e ouviu um som de assobio e se virou e viu uma figura que parecia uma coruja tão grande quanto um homem, com orelhas pontudas e olhos vermelhos. As meninas relataram que a criatura voou para o ar, revelando suas garras negras em forma de pinças. 

Desenho feito por Bárbara Perry

No dia seguinte foi comunicado mais  avistamentos dessa criatura descrita como tendo asas grandes e uma cor acinzentada. E foi novamente vista, em mais duas ocasiões, dois anos depois, em junho e agosto de 1978, nas imediações da igreja.
Em 1995, uma turista  escreveu para o jornal Morning News ocidental em Truro , alegando ter visto um "homem-pássaro ... com um rosto medonho, uma boca larga, olhos brilhantes, orelhas pontudas, com asas e garras" Uma explicação mais simples para as aparições do Owlman, poderiam ser de uma coruja ( Bubo bubo ), uma espécie que pode crescer mais de dois metros de comprimento, com uma envergadura de quase seis metros.

File:Owlman.jpg

O Owlman é muitas vezes comparado ao Mothman ( Homem Mariposa ) a lendária criatura que é supostamente vista antes de acontecer algum desastre.


sábado, 1 de setembro de 2012

Epidemia de Dança de 1518


Epidemia de Dança de 1518 foi um caso de dançomania ,ocorrido em EstrasburgoFrança em julho de 1518. Diversas pessoas dançaram sem descanso por dias a fio e, no período de aproximadamente um mês, a maioria caiu morta em consequência de ataques cardíacosderrames ou exaustão.O fenômeno começou quando uma mulher, Frau Troffea, começou a dançar incontrolavelmente em uma rua de Estrasburgo. Isto durou em torno de quatro a seis dias. Com uma semana, outras trinta e quatro pessoas haviam-se juntado a ela, e em um mês, havia aproximadamente 400 dançarinos nas ruas. Muitas dessas pessoas finalmente morreram de ataque cardíaco, derrame ou exaustão. 



Documentos históricos, incluindo "observações médicas, sermões catedráticos, crônicas locais e regionais, e mesmo notas divulgadas pelo conselho municipal de Estrasburgo" deixam claro que as vítimas estavam dançando. O motivo de essas pessoas dançarem obstinadamente até a morte nunca foi esclarecido. Enquanto a epidemia se espalhava, nobres locais, preocupados com a situação, procuraram o conselho de médicos da região, que descartaram a possibilidade de causas astrológicas ou sobrenaturais, diagnosticando o problema como uma "doença natural" causada por "sangue quente". Ao invés de prescrever a sangria, as autoridades no entanto encorajaram as pessoas a continuarem dançando, abrindo dois salões, um mercado de grãos e até mesmo um palco de madeira no local do fenômeno. Isto foi feito na crença de que os dançarinos só se recuperariam se continuassem a dançar dia e noite. Para aumentar a efetividade da cura, as autoridades chegaram inclusive a contratar músicos para manter os afligidos em movimento. Alguns dos dançarinos foram levados a um santuário, em busca de uma cura para seu problema, não foi alcançada. O historiador John Waller, da Universidade Estadual de Michigan, resolveu escrever o livro "A Time to Dance, a Time to Die" quando pesquisava síndromes culturais e se deparou com referências a pragas de dança na era medieval. 



Fonte:Wikipédia

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Slender Man


Slender Man traduzindo seria algo como "Homem Esguio". Ele veste um terno preto, é muito magro, alto e seu rosto não possui uma forma exata, se parecendo mais com uma sombra. Ele tem a capacidade esticar seus membros e o próprio tronco para tamanhos desumanos, a fim de amedrontar e seduzir suas presas. Com seus braços estendidos, suas vítimas ficam hipnotizadas e totalmente impotentes. O Slender Man também pode esticar seus dedos criando algo semelhante a tentáculos. 
Não se sabe a real origem dessa criatura. Segundo a lenda, o Slender Man gosta de raptar crianças, pois poucas vezes ouve relatos de avistamentos por adultos. Ele costuma ficar imóvel geralmente próximo a árvores, onde pode se camuflar, graças a seus largos braços e pernas, constantemente pode ser confundido em meio às árvores.




 Dizem que as crianças podem vê-lo e até interagir com ele, caso não haja adultos por perto. Apesar de ser uma lenda urbana, muitas pessoas afirmam já terem visto o tal Homem Esguio. Os avistamentos normalmente acontecem à noite, próximo à rios e florestas. Há relatos também de que essa criatura, é vista principalmente à noite olhando para as janelas abertas e sai na frente dos motoristas solitários nas estradas isoladas. Sua intenção principal parece ser o sequestro de crianças. Quando ele é visto perto delas em fotografias, geralmente, elas são dadas como desaparecidas pouco tempo depois. O Homem Esguio também inspirou muitas histórias e há muitos documentários relatando sua aparição, vídeos como o The Slender Man Documentary e o  Marble HornetsHá fortes relatos que o Slender Man é uma lenda que se originou na Suécia, mas há quem acredite e tenha certeza que ele seja uma invenção de um internauta que participou de uma brincadeira realizada em um fórum, onde ele tinha que fazer montagens com imagens para assustar pessoas de outros fóruns, a brincadeira parece que deu certo e o Slender Man virou lenda.



quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Tardo

 

O Tardo ou Trevor é uma espécie de duende, um ser mítico do folclore popular português. O tardo também se chama de pesadelo ou tardo moleiro. O tardo importuna as pessoas que estão dormindo e que depois acordam com um grande pesadelo. Ele pode aparecer na figura de um animal e frequentemente aparece na figura de um cão, gato ou cabra. O tardo quando aparece nos caminhos, nos regatos e nas encruzilhadas e tenta deixar as pessoas desorientadas, sem saber qual caminho seguir, e sai mijando nas pernas das pessoas.
Uma criança pode se transformar num tardo, se o padrinho durante o batizado não disser as palavras certas. A transformação ocorrerá  antes da idade da comunhão, aos sete anos. A criança antes de se transformar pendura a roupa na árvore mais alta de uma encruzilhada e transforma-se num animal. Se durante sete anos não lhe quebrarem a maldição, transforma-se em lobisomem.

 
 

A Velha da Égua Branca

 

A velha da égua branca é um ser mítico do folclore de Portugal. A velha da égua branca é uma alma penada que surge no Algarve nas noites de lua cheia. A velha da égua branca traz na cabeça um toucado branco com muitas fitas encarnadas que parecem relâmpagos do inferno e na mão esquerda uma faca. Segundo Teófilo Braga "a velha é evidentemente a personificação da noite". (Aparece nas noites de luar montada n'uma égua branca, fazendo um barulho infernal pelos campos, e soltando os bois que ruminam debaixo das alpenduradas. Todo o barulho é feito com tachos e panelas de arame. — É a velha da égua branca o terror da meia noite em pino)

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

O Homem do Chapéu de Ferro


O homem do chapéu de ferro é um ser mítico do folclore português. Ele é um ser maléfico das lendas do Algarve. Aparece  à meia-noite, logo que o galo canta, à beira das estradas, por baixo das oliveiras, das figueiras ou junto às fontes. Vagueia até à terça noite algumas vezes acompanhado de um porco preto que grunhe de momento a momento, outras de um grande veado cuja armadura toca o zimbório das torres ou de um galo negro como a noite de trovões. Todos estes animais que acompanham o homem do chapéu de ferro, cada um na noite que lhe foi destinada, são o Diabo que toma diversas formas. Esta entidade mítica tem o poder de afrontar a tempestade, de fazer parar o raio e de arrasar o mundo, caso o galo, o porco ou o veado o inquietem. Também, para se vingar dos homens que odeia, assalta-os, rouba-os e mata-os. Traz um enorme chapéu de ferro enterrado na cabeça. E' uma figura colossal, tem a boca rasgada como a de um monstro, deitando chamas quando se enche de raiva, e a sua cor é a do bronze. Todavia foge quando avista a velha da égua branca.

Fonte: Wikipédia

Rocha dos Namorados


 

O “Menir da Rocha dos Namorados” também conhecido como “A Rocha do Casar” localiza-se São Pedro do Corval, Reguengos de Monsaraz, Portugal. É um monumento natural, com mais de dois metros, que se assemelha a um cogumelo ou um útero.
Este menir é também conhecido como “Pedra da Fertilidade” pois está associada a um remoto ritual pagão, em que as garotas em idade de contrair matrimónio, vão consultar a rocha como se ela se tratasse de um oráculo, para saberem quanto tempo ainda falta para se casarem. Ainda hoje existem muitas jovens solteiras que consultam esta pedra. De acordo com a tradição, as jovens solteiras devem lá ir na segunda-feira de Páscoa e, devem-se posicionar de costas e com a mão esquerda atiram uma pedra para o cimo do menir. Isto faz com que o topo do menir esteja coberto de pequenas pedras. Se o lançamento for falhado ou a pedra cair no chão significa que a jovem tem que esperar mais um ano.

 

A Lenda de Santa Maria de Aguiar

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A Torre das Águias localiza-se na povoação de Águias,  distrito de Évora, em Portugal.
Na região conta-se uma lenda envolvendo a torre, segundo a qual, à época das lutas dos cristãos contra os mouros, o senhor da torre foi emboscado e morto pelos mouros enquanto caçava. Um escudeiro salvou-se e correu para avisar à senhora, dama muito piedosa, pedindo-lhe que fugisse, uma vez que os inimigos vinham para atacar a torre. A senhora, com devoção, implorou a proteção de Santa Maria de Aguiar. A santa, acudiu milagrosamente, fazendo surgir um cavalo alado junto a uma das janelas superiores, que a transportou para um lugar seguro. O chefe dos mouros, que assistiu ao milagre, converteu-se ao cristianismo. A senhora, ao falecer, legou todos os seus bens ao Convento de Santa Maria de Aguiar

 

Fonte: Wikipédia.

A Bruxa de Wookey Hole

Wookey Hole witch, Somerset

Wookey Hole Caves é uma caverna e atração turística na aldeia de Wookey Hole no extremo sul do Mendip Hills perto de Wells , em Somerset , Inglaterra .
Conta a lenda, que durante a Idade das Trevas uma velha, que vivia sozinha nas cavernas fundas e úmidas de Wookey Hole. Atiravam-lhe as culpas de tudo o que acontecia de mal na aldeia. A gente das redondezas acreditava que era uma bruxa que lançava feitiços e desgraça.
Por fim, o povo resolveu pedir ajuda ao Abade da vizinha Abadia de Glastonbury. Enviaram um monge chamado Frei Bernard, um frade beneditino e exorcista emérito,  para exorcizar o espírito da bruxa. Frei Bernard entrou na caverna armado apenas de uma bíblia e uma vela.
Na fraca luz, viu a bruxa debruçada sobre o seu caldeirão. Tentou falar com ela mas, gritando maldições e lançando feitiços ela fugiu para as profundezas da caverna, ao longo de uma estreita passagem chamada "A Escada do Inferno".
O corajoso frei seguiu-a e voltaram a encontrar-se nas profundezas de uma caverna interior. Rapidamente, Frei Bernardo apanhou um pouco de água do rio, benzeu-a rapidamente e lançou-a sobre a bruxa, transformando-a em pedra. Ainda hoje pode ver a forma petrificada da bruxa nas profundezas destas extraordinárias grutas.


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domingo, 12 de agosto de 2012

A Ponte do Diabo

 

A Ponte della Madalena, também conhecida como a Ponte del Diavolo (Ponte do Diabo),  fica num lugarejo chamado Borgo a Mozzano, na Toscana.
Diz a lenda que um pobre construtor estava encarregado de finalizar a obra da ponte em um determinado dia. No entanto na véspera aconteceu um acidente fazendo com que parte da ponte desmoronasse. Vendo que não conseguiria terminar o trabalho a tempo e que no dia seguinte deveria entregar tudo pronto aos governantes do local. O pobre construtor, temendo as possíveis consequências de um trabalho não terminado, resolveu continuar a todo empenho,tentando terminar o que faltava. Foi quando surgiu na sua frente o diabo, que em troca da ponte pronta para o dia seguinte, pediu em troca a alma do primeiro transeunte que passasse por ela. O construtor aceitou, e após o pacto assinado, ele com remorso foi se confessar ao padre da cidade que o aconselhou a atravessar um cão antes de qualquer pessoa. Dito isso, foi o que o pobre homem fez. Ponte concluída, o animal passou por ela. O Diabo, então ao ir pegar o seu “pagamento” viu o que homem tinha feito, viu que o enganaram. De tão ridicularizado e com tanta raiva que ficou, resolveu fazer um enorme buraco no meio da ponte para que esta se quebrasse e as pessoas que ficassem ali presas seriam o seu “pagamento”, e então desapareceu nas águas do rio.
A lenda também diz que ainda hoje quem fica lá no topo da ponte admirando as águas do rio por muito tempo, podem ser submergido, pois o diabo subiria o leito do rio até afogar a pessoa e assim ter o seu pagamento da promessa feita pelo tal construtor.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Argus


Na mitologia grega, Argus ou Argos Panoptes era um gigante que tinha 100 olhos. “Panoptes” significa “aquele que tudo vê”. Era um monstro de cem olhos, fiel servo de Hera. Argos nunca dormia, pelo menos por inteiro. Quando 50 olhos se fechavam para dormir, os outros 50 permaneciam abertos. Por isso mesmo era um excelente vigia. Ele quem cumpria as ordens de Hera, liquidando quem ela determinasse. Foi ele quem liquidou Equidna, o monstro de natureza terrível que devorava viajantes inocentes, enquanto ela dormia. Também foi ele quem vigiava com seus cem olhos, que nunca dormiam, Io a amante de Zeus, que foi transformada em novilha.
Recomendado por Zeus, Hermes fêz Argos Panoptes dormir e matou-o. Quando Argos morreu, Hera o transformou de monstro a um lindo e exuberante pavão real, com suas penas marcadas pelos olhos de Argos Panoptes, em reconhecimento por suas grandes tarefas cumpridas



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quinta-feira, 21 de junho de 2012

A Besta de Gévaudan

 

No final do século XVIII, na região francesa de Gévaudan, zona que pertence a Languedoc (sul da França), um animal feroz aterrorizou os moradores, provocando vários ataques que  foram documentados. O animal foi  descrito por testemunhas como tendo dentes formidáveis ​​e cauda imensa,  a pele de um tom avermelhado, além de emitir um odor insuportável, algumas pessoas ainda diziam que ouviram uma sonora risada vindo desse terrível e assustador animal. Ele matava suas vítimas, rasgando a garganta com os dentes. O número de vítimas difere de acordo com a fonte. De Beaufort (1987) estimou 210 ataques, resultando em 113 mortes e 49 feridos, 98 das vítimas mortas foram parcialmente comidos.O primeiro ataque que forneceu uma descrição de uma da criatura, ocorreu em 01 de junho de 1764,  uma mulher viu a grande besta vindo em sua direção, sua salvação  foram os touros que ela cuidava que mantiveram a fera afastada repelindo-a com seus chifres. A primeira vítima oficial da besta, Jeanne Boulet, 14, foi morta um mês depois, em 30 de junho, perto da aldeia de Les Hubacs , não muito longe Langogne. Nos seguintes meses o terror varreu a região. A besta aproveitou-se de presas fáceis, mulheres e crianças, e também homens solitários que cuidavam de animais domésticos no pasto. Muitos que foram devorados foram levados para lugares distantes. A maioria das pessoas que viram a criatura e sobreviveram ficaram em choque.
Havia uma especulação de que a criatura era realmente um grande lobo, Chegaram a disparar sobre a besta, mas ela aparentemente continuou viva. A criatura veio ser considerada um demónio ou um ser sobrenatural.
 Foram feitas na região numerosas investidas para caçar o animal, organizadas muitas vezes por nobres da região, como o Marquês de Apcher ou o Conde de Morangias, mas sempre sem resultado. As notícias dos ataques da "besta" acabou chegando até a Corte, em Paris, e o rei Luís XV viu-se obrigado a responder de algum jeito às demandas cada vez mais insistentes dos camponeses ,e  decidiu oferecer seis mil libras de recompensa a quem matasse a besta.
 Em 21 de setembro de 1765, foi abatido um grande animal que foi identificado como a “Besta”, por Antoine de Beauterne. Este animal pesava 64 quilos, tinha 87 centímetros de altura e 183 centímetros de comprimento total. O lobo foi chamado de Le Loup de Chazes. O animal foi empalhado e enviado para Versalhes, onde Antoine foi recebido como um herói, recebendo uma grande soma de dinheiro, bem como títulos e prêmios. Entretanto, em 2 de dezembro do mesmo ano, foram relatados novos ataques a duas crianças que ficaram gravemente feridas. Dezenas de casos de ataques foram novamente relatados.

 

E em 19 de Junho de 1767, um caçador local  Jean Chastel, matou a besta, o que marcou o fim dos ataques em Gévaudan, segundo os dados da época, este animal pesava 58 quilos, e foi morto com uma bala de prata benzida por um padre, sendo este o primeiro registro desse tipo de caçada.. Ao ser aberto, no estômago do animal foi mostrado para conter restos humanos. Mais existe uma controvérsia  que envolve Chastel , afirmaram  que durante a caça da besta , parte de um grupo de caça, sentou-se para ler a Bíblia e orar . Durante uma das orações a criatura veio à vista, olhando para Chastel, que terminou sua oração antes de disparar a bala de prata na besta. Este teria sido o comportamento estranho para a besta, já que costumava  atacar sem exitar . Alguns acreditam que esta é a prova que Chastel conhecia a besta, e a teria treinado para matar. No entanto, a história da oração pode simplesmente ter sido inventada por religiosos.
Certos criptozoologistas sugerem que a Besta poderia ser uma reminiscência de um mesoniquídeo, observando como algumas testemunhas descreveram o animal, como um lobo enorme com cascos ao invés de patas e era maior do que qualquer lobo de tamanho normal.
Em outubro de 2009, o canal History exibiu um documentário chamado A Real Wolfman, que argumentou que era um animal exótico na forma de uma hiena asiática, uma espécie de pelos compridos de Hyaenidae agora extinta na Europa.