quarta-feira, 16 de março de 2011

Orang Pendek

Orang Pendek ou "homem pequeno" seria uma criatura semelhante a um pequeno macaco que supostamente viveria nas florestas da ilha de Sumatra, Indonésia. Segundo a lenda, o Orang Pendek mede de 0,75 a 1,50 m de altura e teria o corpo coberto inteiramente por pêlos marrons e apresentam uma cabeleira espessa e cerrada que vai até o meio das costas ou mais. Têm os braços mais curtos que os do macaco antropóide. A pegada parece a de um ser humano pequeno, só que mais larga.Também se pensa que é extremamente forte, testemunhas relataram que o viram derrubando toras. Alimenta-se de frutas e animais pequenos. O animal teria sido visto e documentado, pelo menos, cem anos por tribos da floresta, por moradores locais, colonos holandeses, cientistas e viajantes. Consenso entre as testemunhas é que o animal é um primata bípede. Múmias que supostamente seriam de orang pendeks eram outrora vendidas aos turistas que visitavam o local. No século XIII Marco Polo viu múmias que eram com feitas com cadáveres pelos nativos do local. O Orang Pendek e animais semelhantes têm sido historicamente registrados durante todo Sumatra e Sudeste da Ásia , as recentes aparições ocorreram em grande parte dentro do Parque Nacional Kerinci de Sumatra. Deborah Martyr, pesquisadora do Orang Pendek que já trabalhou na área por mais de 15 anos, entrevistou centenas de testemunhas, e alega ter visto pessoalmente o animal em diversas ocasiões, dá a seguinte descrição: Geralmente não mais que 85 ou 90 centímetros de altura - embora por vezes tão grande quanto 1m 20cm. O corpo é coberto por uma camada de cinza escuro ou preto salpicado de cabelos brancos. Mas é o enorme o poder físico do orang pendek que impressiona os moradores Kerinci. Eles falam com reverência, de seus ombros largos, tórax e abdômen superior enormes. As pernas, em comparação, são curtas e finas, os pés limpos e pequenos, geralmente ligado a um ângulo de até 45 graus. A cabeça similar ao gorila e parece haver uma crista óssea acima dos olhos. Mas a boca é pequena, os olhos são bem separados e distintamente o nariz é humanóide. Quando assustado, o animal expõe seus dentes, revelando estranhamente incisivos largos e salientes, longos dentes caninos. Uma equipe de quatro exploradores britânicos e seu guia indonésio o rastrearam através da selva densa e traiçoeira do Parque Nacional Kerinci de Sumatra, onde dois deles teriam tido um vislumbre do Orang Pendek. Richard Freeman, o zoólogo da expedição e diretor do Centro de zoologia, disse que acredita que a criatura é uma espécie não identificada de macaco."Nós encontramos vários conjuntos de marcas na lama e na terra", disse ele.
Orang Pendek Cast
Eu sei que essas pegadas não foram feitas por qualquer espécie de macaco e não são feitas por qualquer espécie conhecida que viva no parque. "Foi um macaco - mas não um tipo de macaco conhecido - é mais adaptado para andar ereto". Freeman afirma que dois membros da expedição viram a criatura por trás, mas, infelizmente, a equipe não conseguiu obter uma fotografia.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Yowie

http://meta-religion.com/Paranormale/Cryptozoology/images/Hominids/yowie.jpg

O Yowie é um hominídeo da mesma família do Bigfoot (Américado Norte) e o Yeti do (Himalaia). O primeiro relato sobre a existência do Yowie foi escrito em 1876, mas ficou apenas registrado no folclore aborígene Autraliano. O Yowie tinham cerca de seis ou sete metros de altura, com corpo coberto por pêlos negros ou marrons. Apesar de ser uma criatura bípede, algumas pessoas afirmam ter visto ele correndo como quadrúpede. O maior número de relatos sobre o Yowie vem do Novo Sul do País de Gales(Austrália), na Costa de Ouro (Queensland , Austrália), e no país do Bush, da Faixa de Moehau. O relato mais recente de uma possível aparição do Yowie foi em 1997, quando uma mulher que vive no deserto de Tanimi afirma ter se acordado às 3 da manhã por uma criatura de mais ou menos sete metros de altura coberta por pêlos negros. A polícia encontrou pegadas gigantescas e um tubo de irrigação quebrado no local. Há várias teorias sobre o Yowie. Uma das teorias mais populares foi escrita pelo auto-proclamado cryptozoologista arqueológico Rex Gilroy. Gilroy acha que o Yowie pode ser uma espécie de macaco extinto ou mesmo uma versão menos evoluída dos homo sapiens.


Estátua de madeira do Yowie, em Kilcoy, Queensland, Austrália.

Bunyip

Para os aborígenes da Austrália o bunyip, cujo nome significa demônio na língua nativa é um animal fantástico do tamanho de um bezerro que vive em lagos e poços australianos.O bunyip alimenta-se de seres humanos, dando preferência a mulheres. Seu grito pode fazer o sangue coagular. O bunyip é uma classe de monstros das lendas e tradições dos aborígines australianos, conhecido também por vários nomes regionais. É descrito como uma criatura grande, escura e peluda com braços longos e enormes garras nas mãos. Habita águas interiores, pântanos e poças de água estagnada formadas no leito de rios que só enchem em períodos de chuva e devora qualquer criatura que entre em seu domínio, inclusive humanos. Mesmo os filhotes são perigosos: se um deles for capturado por qualquer razão, sua mãe emitirá o mais terrível dos uivos, fará as águas subirem e inundarem as habitações dos humanos para encontrar seu filho. Nenhum lugar é seguro ante tal inundação; mesmo que se suba a uma colina, as águas subirão até ultrapassá-la. A aparência exata do bunyip nunca foi estabelecida pela tradição e suas representações por artistas australianos, aborígenes ou não, são extremamente variadas. Entre os traços mais freqüentes estão caudas de cavalo, barbatanas e presas como as de uma morsa.
 
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quinta-feira, 10 de março de 2011

Deusa Dana

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Segundo uma lenda, Dana nasceu em uma Clã de Dançarinos que viviam ao longo do rio Alu. Seu nome foi escolhido por sua avó, Kaila, Sacerdotisa do Clã. Foi ela que sonhou com uma barca carregando seu povo por mares e rios até chegarem em uma ilha, onde deveria construir um Templo, para que a paz e a abundância fossem asseguradas. Ao despertar, Danu relatou seu sonho ao conselho e a grande viagem começou então a ser planejada.
Também conhecida como Danu, é a maior Deusa Mãe da mitologia celta. Seu nome "Dan", significa conhecimento, tendo sido preservada na mitologia galesa como a deusa Don, enquanto que outras fontes equipararam-na à deusa Anu. Na Ibéria, a divindade suprema do panteão celta é considerada a senhora da luz e do fogo. Era ela que garantia a segurança maetrial, a proteção e a justiça.
Os descendentes da Dana e seu consorte Bilé (Beli) eram conhecidos como os "Tuatha Dé Dannan" (povo da Deusa Dana), uma variação nórdica de Diana, que era adorada em bosques de carvalhos sagrados.O nome "Dana"é derivado da Palavra Céltica Dannuia ou Dannia. É significativo que o rio Danúbio leve seu nome, pois foi no Vale do Danúbio, que a civilização Celta se desenvolveu. A ligação Celta com o vale do rio Danúbio também é expressa em seu nome original. "Os filhos de Danu", ou "Os filhos de Don".
Dana é irmã de Math e seu filho é Gwydion. Sua filha é Arianrhod, que tem dois filhos, Dylan e Llew. Os dois outros filhos de Dana são Gobannon e Nudd.


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Tuatha de Dannan

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O povo da deusa Danu era um grupo de deuses (duendes e fadas, entre outros seres) irlandeses descendentes desta deusa (também conhecida com o nome de Brigid). Danu era filha do deus Dagda e teve três filhos.
Eram cognominados de o povo mágico devido ao perfeito domínio que possuíam desta arte, podendo também ser chamados de Danann. Deste povo descenderam deuses e heróis de grande importância.
Dizia-se que viviam nas ilhas do oeste, viajando de nuvem para uma terra (Irlanda) onde se estabeleceriam mais tarde, fortificando-se em Moyrein. Depois da sua chegada guerrearam-se com os Firbolgs, que descobriram a chegada desse povo em um acampamento fortificado. Irritados com os intrusos, o povo Firbolg mandou um guerreiro chamado Sreng para conversar com eles. Os Tuatha De Danann enviaram Bres para encontrar-se com Sreng. Bres propôs que a Irlanda fosse dividida igualmente entre os dois povos e para dar forma à aliança, defenderiam a terra de qualquer outro povo que tentasse se estabelecer ali. O Firbolg, entretanto não aceitou a oferta do Tuatha De Danann. Na planície de Moytura, eles combateram. Os Tuatha de Danann derrotou-os com a sua magia e as suas lanças mais leves e ágeis. Após essa guerra, outra aconteceu, foi contra os gigantes Fomorianos, primitivos habitantes da ilha. Depois de os derrotarem ofereceram-lhes a província de Connacht, chegando inclusive a haver misturas raciais com eles. Deste modo, a história da chegada dos Danann à Irlanda pertence ao primeiro Ciclo da sua história, chamado o Ciclo Mitológico.
Possuíam quatro valiosos talismãs: a Lança de Lug, que proporcionava a vitória; o Caldeirão de Daghda, sempre cheio de riqueza e alimentos; a Espada de Nuadhu e a Pedra do Destino (Lia Fail), que designava os reis (a lenda do rei Artur é o melhor exemplo da função desta pedra, que se encontra atualmente na Abadia de Westminster, com o nome de Pedra da Coroação). Estes talismãs foram-lhes dados pelas cidades onde reinaram: Gorias, de onde veio a Lança de Lug; Murias, que ofereceu o Caldeirão; Finias, que enviou a espada de Nuadhu e Falias, de onde proveio a Lia Fail.
Posteriormente o povo conquistador do rei espanhol Milesius (representando o povo celta antecedente dos atuais irlandeses) remeteu-os ao outro mundo. Este universo paradisíaco era paralelo ao da realidade, estando o povo de Danu protegido pela invisibilidade.

sexta-feira, 4 de março de 2011

A Lenda de Arlequim

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Era uma vez um menino, que se chamava Arlequim e vivia numa cidade chamada Veneza.
Conta a lenda... que nessa cidade vivia uma Condessa muito rica e todos os anos, no Carnaval, organizava um baile de máscaras. A Condessa fazia uma única exigência: tinham de se apresentar mascarados.
E, durante a festa era sempre premiado, aquele que levava o melhor fato.
Então, em todas as casas de Veneza, as mães esforçavam-se por fazer os mais belos fatos de máscaras.
Só Arlequim não iria ao baile, por ser muito pobre e sua mãe não lhe poder fazer o traje.
Os amigos, vendo-o tão triste, resolveram dar os bocadinhos de tecido que sobraram dos seus fatos. E, com eles, a mãe de Arlequim conseguiu fazer uma linda fantasia, cozendo os bocadinhos em losangos todos iguais.
E, conta a lenda que foi precisamente Arlequim, que ganhou o prémio por ter o fato mais vistoso e original.
E quando a Condessa lhe perguntou como é que ele, sendo tão pobre, tinha arranjado tão lindo traje, ele respondeu:
- O meu fato foi feito com a bondade dos meus amigos e o coração da minha mãe.


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terça-feira, 1 de março de 2011

Lenda de Haraké

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Havia uma bela mulher que aparecia plena de juventude e viçosidade. Chamava-se Haraké e o seu poder de atração era tal que não se sabia se era deusa ou se pertencia à espécie dos humanos mortais. A lenda mais estendida afirmava que Haraké tinha os cabelos tão transparentes como as próprias águas que lhe serviam de morada. Ao atardecer, a bela rapariga tinha por costume descansar mesmo à beira do Níger, e esperar assim até que chegasse o seu amante. Assim que este se reunia com ela, ambos entravam nas profundidades daquelas águas encantadas e profundas; a jovem levava o escolhido no seu coração através de maravilhosos caminhos que conduziam a faustosas e desconhecidas cidades. Nos seus esplêndidos recintos, e entre o som do tam-tam e dos tambores, teria lugar a ostentosa cerimônia que uniria o feliz casal para toda a vida.
Todas as narrações da fábula exposta sublinham que foi Haraké quem conduziu o seu amante, e não vice-versa. Com isso se quer dar a entender que a mulher era muito respeitada entre certas tribos da África negra.


Créditos: Mitos dos Negros africanos