quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O Castelo Assombrado da Cidade do Cabo


O edifício mais antigo da África do Sul, o Castelo da Boa Esperança, na Cidade do Cabo, tem sido cenário de fenómenos sobrenaturais desde 1653, quando relatos do tribunal referem os movimentos misteriosos de uma Bíblia, interpretados pelos presentes como prova da culpa de uma pessoa acusada de roubo. Ainda mais extraordinárias, porém, são as afirmações de que vários fantasmas assombram o castelo.Um desses fantasmas é conhecido por a "dama de capuz cinzento". Uma das suas aparições deu-se por volta de 1860, quando uma jovem, Emily Daniel, viu uma senhora de pé à porta do seu quarto. Primeiro pensou que era a sua mãe, mas, ao fitá-la de novo, percebeu que se tratava de uma figura sombria com uma longa capa cinzenta e o rosto escondido nas mãos. Emily sentou-se na cama e perguntou: "Que quereis?". A figura chegou aos pés da cama e desvaneceu-se. A irmã de Emily viu uma aparição semelhante alguns anos depois.Crê-se que a mesma dama de cinzento assombra o Palácio do Governo, situado a cerca de 1 km do castelo. Por volta de 1880, quando Sir Bartle Frere era governador do Cabo, a sua mulher estava sentada ao toucador quando o ajudante-de-campo do marido veio entregar-lhe uma mensagem. Abriu a porta e, ao ver que ela estava acompanhada, afastou-se. Quando regressou, pediu desculpa por tê-la interrompido e ficou estupefacto ao ouvir Lady Frere insistir que estivera sempre sozinha. "Minha senhora", disse ele, "eu vi uma dama de cinzento de pé, a seu lado, inclinada sobre o toucador".Reza a lenda que existe uma passagem subterrânea entre o Castelo da Boa Esperança e o Palácio do Governo, bloqueada há várias gerações. Presume-se que um obstáculo desse tipo não estorvaria os movimentos de um fantasma, assim se explicando a "dupla assombração". Outro dos fantasmas do castelo é o governador Van Noordt, um político do século XIX, recordado pela sua severidade e crueldade. Já no nosso século, soldados do castelo afirmaram tê-lo visto. Certa noite de Julho de 1947, dois guardas viram sobre as muralhas uma figura indistinta, e no entanto obviamente humana, com mais de 2 m de altura.



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