Platão conta em "A República" uma narrativa que envolve o mito do camponês Giges, era um pastor que servia em casa do que era então soberano da Lídia. Devido a uma grande tempestade e tremor de terra, rasgou-se o solo e abriu-se uma fenda no local onde ele apascentava o rebanho. Admirado ao ver tal coisa, desceu por lá e contemplou, entre outras maravilhas que para aí fantasiam, um cavalo de bronze, oco, com umas aberturas, espreitando através das quais viu lá dentro um cadáver, aparentemente maior do que um homem, e que não tinha mais nada senão um anel de ouro na mão. Arrancou-lho e saiu. Ora, como os pastores se tivessem reunido, da maneira habitual, a fim de comunicarem ao rei, todos os meses, o que dizia respeito aos rebanhos, Giges foi lá também, com o seu anel. Estando ele, pois, sentado no meio dos outros, deu por acaso uma volta ao engaste do anel para dentro, em direção à parte interna da mão, e, ao fazer isso, tornou-se invisível para os que estavam ao lado, os quais falavam dele como se tivesse ido embora. Admirado, passou de novo a mão pelo anel e virou para fora o engaste. Assim que o fez, tornou-se visível. Tendo observado estes fatos, experimentou, a ver se o anel tinha aquele poder, e verificou que, se voltasse o engaste para dentro, se tornava invisível; se o voltasse para fora, ficava visível. Giges passa a cometer várias ações maldosas e perversas. Primeiro, seduziu a rainha e, depois, matou o soberano e usurpou o Poder.
domingo, 23 de setembro de 2012
Anel de Giges
Platão conta em "A República" uma narrativa que envolve o mito do camponês Giges, era um pastor que servia em casa do que era então soberano da Lídia. Devido a uma grande tempestade e tremor de terra, rasgou-se o solo e abriu-se uma fenda no local onde ele apascentava o rebanho. Admirado ao ver tal coisa, desceu por lá e contemplou, entre outras maravilhas que para aí fantasiam, um cavalo de bronze, oco, com umas aberturas, espreitando através das quais viu lá dentro um cadáver, aparentemente maior do que um homem, e que não tinha mais nada senão um anel de ouro na mão. Arrancou-lho e saiu. Ora, como os pastores se tivessem reunido, da maneira habitual, a fim de comunicarem ao rei, todos os meses, o que dizia respeito aos rebanhos, Giges foi lá também, com o seu anel. Estando ele, pois, sentado no meio dos outros, deu por acaso uma volta ao engaste do anel para dentro, em direção à parte interna da mão, e, ao fazer isso, tornou-se invisível para os que estavam ao lado, os quais falavam dele como se tivesse ido embora. Admirado, passou de novo a mão pelo anel e virou para fora o engaste. Assim que o fez, tornou-se visível. Tendo observado estes fatos, experimentou, a ver se o anel tinha aquele poder, e verificou que, se voltasse o engaste para dentro, se tornava invisível; se o voltasse para fora, ficava visível. Giges passa a cometer várias ações maldosas e perversas. Primeiro, seduziu a rainha e, depois, matou o soberano e usurpou o Poder.
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
O Monstro de Flatwoods
No outono de 1952, testemunhas em Flatwoods, Eastern Virginia disseram ter visto um monstro horrível com aparência humana, mas com pele de réptil. Seria um suposto extraterrestre ou um Criptido. Criatura humanóide, aparência reptiliana, cerca de 3 metros de altura, que sobrevoava sobre uma espécie de cilindro ou míni foguetes, e soltava uma substancia tóxica e com odor de enxofre. Seus braços eram longos e magros e tinha apenas dois dedos e escamas e parecia pairar sobre as vitimas com algum tipo de nave ou roupa emetindo um som penetrante e gazes toxicos. Em 12 de setembro de 1952, dois irmãos, Edward e Fred May, e seu amigo Tommy Hyer , idades entre 13, 12 e 10 anos, testemunharam um objeto brilhante cruzar o céu. O objeto pousou em uma fazenda na pequena cidade de Flatwoods, West Virginia, entre as montanhas Allegheny. Após avistar tal objeto, os meninos foram para a casa dos irmãos May onde relataram ter visto um OVNI cair nas montanhas para sua mãe Kathleen May. a Sra. May acompanhada por três meninos locais , Neil Nunley (14) e Ronnie Shaver (10), e o guarda nacional Eugene Lemon (17),foram para a fazenda de Fisher, para localizar o que os meninos tinham visto. O cão de Lemon, correu a frente mas de repente começou a latir, e momentos depois correu de volta para o grupo com o rabo entre as pernas. Depois de andar cerca de 400 m, o grupo chegou ao topo de uma colina, onde avistaram uma grande "bola de fogo" cerca de 15 m à sua direita. Eles também detectaram uma névoa pungente que fez seus olhos e narizes queimar. Lemon então notou duas pequenas luzes debaixo da árvore de carvalho e dirigiu sua lanterna em direção a ele, revelando a criatura, que foi relatado ter emitido um assobio estridente antes de deslizar em direção a eles. Neste ponto, o grupo fugiu em pânico. Ao voltar para casa a Sra. May, contactou os xerifes locais Robert Carr, e o Sr. A. Lee Stewert, co-proprietário do democrata Braxton , um jornal local. Stewert realizou uma série de entrevistas e retornou ao local com Lemon , mais tarde naquela mesma noite, onde eles relataram que ainda prevalecia um odor queimado e metálico no local. Xerife Carr e seu vice Burnell, procuraram em toda a área, mas relataram não ter encontrado nenhum vestígio do encontro. Após o evento, o Sr. William e Donna Smith, investigadores associados da Civil Saucer Investigation, LA, obtiveram um número de relatos de testemunhas que afirmaram ter presenciado um fenômeno semelhante. Incluindo a história de uma mãe e sua filha de 21 anos de idade, que alegou ter encontrado uma criatura com a mesma aparência e odor, uma semana antes do incidente de 12 de setembro, o encontro teria deixado a filha tão mal que ela ficou por três semanas no hospital Clarksburg. A mãe de Eugene Lemon, deu uma declaração na qual ela diz que, na hora aproximada do acidente, sua casa tinha sido violentamente sacudida e seu rádio ficou cortado por 45 minutos. E um relatório foi emitido pelo diretor do conselho local de Educação no qual ele afirmou ter visto um disco voador decolando às 6h30, na manhã de 13 de setembro (manhã, após o que a criatura foi avistada).
Testemunhas do Incidente em Flatwoods
Kathleen May
- Desenho feito por Freddie May
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
A Porca dos Sete Leitões
Misteriosa porca que passeia pelas matas, sempre acompanhada de seus sete leitõezinhos.
Segundo a lenda, uma Baronesa que praticava muitas maldades com seus escravos, foi transformada em porca por um feiticeiro negro, revoltado com suas injustiças e seus sete filhos, também encantados, viraram leitões.Eles costumam aparecer na beira das estradas, para assustar os viajantes, a porca solta fogo pelos olhos, nariz e boca. Eles estão condenados a passar a vida procurando, encontrar um anel mágico que esta enterrado em algum lugar da floresta caso o encontrem o feitiço será quebrado.
Segundo a lenda, uma Baronesa que praticava muitas maldades com seus escravos, foi transformada em porca por um feiticeiro negro, revoltado com suas injustiças e seus sete filhos, também encantados, viraram leitões.Eles costumam aparecer na beira das estradas, para assustar os viajantes, a porca solta fogo pelos olhos, nariz e boca. Eles estão condenados a passar a vida procurando, encontrar um anel mágico que esta enterrado em algum lugar da floresta caso o encontrem o feitiço será quebrado.

Cachoeira Véu de Noiva
O pai da índia Pingo d'Água avisou-a que havia sido prometida para Pucaerin, o bravo caçador. A jovem, assustada, disse a seu pai que não amava o valente índio, e sim Itaerê. Ela suplicou ao pai que reconsiderasse a decisão mas ele respondeu que estava decidido pois, tal casamento, era conveniente à paz entre as tribos. A bela índia não se conformou e pediu à Tupã que a salvasse do triste destino. Infelizmente, as preparações para o festejo prosseguiram. Pingo d'Água foi ficando cada vez mais angustiada. Acreditava que seu amado Itaerê viria e ambos fugiriam para o planalto dos pinheirais. Mas ele não apareceu. Quando começou a celebração, o grande-chefe iniciou a cerimônia, ordenando que trouxessem a noiva. Houve demora, até que vieram avisar que ela não se encontrava na oca. Imediatamente, os índios saíram para procurá-la. Todos desconfiavam que Itaerê a tinha raptado. Seguiram o rastro da moça até perto da cachoeira, de onde as águas caíam a grande altura. Pingo d'Água não mais apareceu. Dias depois, uma criança correu para avisar a tribo que havia um corpo boiando próximo às rochas em que as águas da cachoeira despencavam. Era Pingo d'Água, a noiva que acabara morrendo pelo amor de outro homem. A cachoeira recebeu, então, o nome de Véu da Noiva.
terça-feira, 4 de setembro de 2012
O Demônio de Dover


Fonte: O livro dos Fenômenos Estranhos-Charles Berlitz
domingo, 2 de setembro de 2012
Owlman ( Homem Coruja)
A torre da Igreja de Mawnan
As meninas estavam com medo que correram imediatamente para contar ao pai. De acordo com Shiels, a família ficou extremamente perturbado pela visão, abandoram suas férias três dias mais cedo . Sheils, no entanto, conseguiu um desenho da criatura feita pela filha mais velha, June.

Desenho feito por June Melling
Dois meses depois, em 3 de julho, Sally Chapman estava acampando com sua amiga, Barbara Perry, no bosque perto da igreja. Segundo ela conta, ela ficou de fora de sua tenda, e ouviu um som de assobio e se virou e viu uma figura que parecia uma coruja tão grande quanto um homem, com orelhas pontudas e olhos vermelhos. As meninas relataram que a criatura voou para o ar, revelando suas garras negras em forma de pinças.

Desenho feito por Bárbara Perry
No dia seguinte foi comunicado mais avistamentos dessa criatura descrita como tendo asas grandes e uma cor acinzentada. E foi novamente vista, em mais duas ocasiões, dois anos depois, em junho e agosto de 1978, nas imediações da igreja.
Em 1995, uma turista escreveu para o jornal Morning News ocidental em Truro , alegando ter visto um "homem-pássaro ... com um rosto medonho, uma boca larga, olhos brilhantes, orelhas pontudas, com asas e garras" Uma explicação mais simples para as aparições do Owlman, poderiam ser de uma coruja ( Bubo bubo ), uma espécie que pode crescer mais de dois metros de comprimento, com uma envergadura de quase seis metros.
O Owlman é muitas vezes comparado ao Mothman ( Homem Mariposa ) a lendária criatura que é supostamente vista antes de acontecer algum desastre.
sábado, 1 de setembro de 2012
Epidemia de Dança de 1518
Epidemia de Dança de 1518 foi um caso de dançomania ,ocorrido em Estrasburgo, França em julho de 1518. Diversas pessoas dançaram sem descanso por dias a fio e, no período de aproximadamente um mês, a maioria caiu morta em consequência de ataques cardíacos, derrames ou exaustão.O fenômeno começou quando uma mulher, Frau Troffea, começou a dançar incontrolavelmente em uma rua de Estrasburgo. Isto durou em torno de quatro a seis dias. Com uma semana, outras trinta e quatro pessoas haviam-se juntado a ela, e em um mês, havia aproximadamente 400 dançarinos nas ruas. Muitas dessas pessoas finalmente morreram de ataque cardíaco, derrame ou exaustão.

Documentos históricos, incluindo "observações médicas, sermões catedráticos, crônicas locais e regionais, e mesmo notas divulgadas pelo conselho municipal de Estrasburgo" deixam claro que as vítimas estavam dançando. O motivo de essas pessoas dançarem obstinadamente até a morte nunca foi esclarecido. Enquanto a epidemia se espalhava, nobres locais, preocupados com a situação, procuraram o conselho de médicos da região, que descartaram a possibilidade de causas astrológicas ou sobrenaturais, diagnosticando o problema como uma "doença natural" causada por "sangue quente". Ao invés de prescrever a sangria, as autoridades no entanto encorajaram as pessoas a continuarem dançando, abrindo dois salões, um mercado de grãos e até mesmo um palco de madeira no local do fenômeno. Isto foi feito na crença de que os dançarinos só se recuperariam se continuassem a dançar dia e noite. Para aumentar a efetividade da cura, as autoridades chegaram inclusive a contratar músicos para manter os afligidos em movimento. Alguns dos dançarinos foram levados a um santuário, em busca de uma cura para seu problema, não foi alcançada. O historiador John Waller, da Universidade Estadual de Michigan, resolveu escrever o livro "A Time to Dance, a Time to Die" quando pesquisava síndromes culturais e se deparou com referências a pragas de dança na era medieval.

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