A troca de presentes no natal pode ser explicada de duas formas. A primeira, de fundo religioso, diz que o menino Jesus, quando nasceu, foi presenteado pelos Reis Magos. Ao trocar presentes no Natal, as pessoas estariam repetindo esse ato. Alguns historiadores têm outra versão. A troca teria surgido na Roma antiga. Durante uma semana de dezembro, os pagãos saíam às ruas para comemorar a Saturnália. Música, comilança e sexo - tudo era permitido. Além disso, as pessoas trocavam presentes como forma de confraternização. Quando a Igreja Católica escolheu o dia 25 de dezembro como a data oficial do nascimento de Jesus, a Saturnália foi proibida, mas alguns dos costumes pagãos, como a troca de presentes, acabaram sendo adotados pelo cristianismo.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
A Lenda das Pinhas de Prata
Era uma vez uma família muito pobre, que mal tinha pão para comer e lenha para se aquecer.O Natal estava quase à porta e fazia muito frio, mas a mãe decidiu ir apanhar pinhas na floresta mais próxima, que depois venderia no mercado. Com o dinheiro da venda, compraria comida para alimentar a família. Assim que apanhou a primeira pinha, ouviu uma voz perguntar-lhe:- Porque é que estás a apanhar as minhas pinhas? A mãe levantou a cabeça e viu um anão, a quem contou a sua triste história. O anão teve um sorriso bondoso e disse-lhe:- Vai até ao bosque mais próximo e colhe lá as pinhas, pois são muito melhores do que estas. A mulher assim fez, mas como o bosque ainda era longe, quando lá chegou estava muito cansada. Sentou-se debaixo de um pinheiro e pôs o cesto ao lado. Então, para seu espanto, viu que as pinhas caíam da árvore como por milagre. Apanhou-as rapidamente e voltou para casa. Quando lá chegou, destapou o cesto e viu que as pinhas se tinham transformado em prata. E assim, aquela família pobre nunca mais passou fome nem frio. A acreditar na lenda, devemos ter sempre em casa uma pinha para nos dar sorte.
Fonte: Dulce Rodrigues
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
A Lenda da Rosa de Natal
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Meias de Natal
Diz a lenda que São Nicolau teve conhecimento de que três moças muito pobres que por falta de dote não conseguiam casar. Então, São Nicolau comovido, foi durante a noite, para não ser visto e atirou moedas de ouro pela chaminé de suas casas, que seriam usados como dote. Numa das casas, o saco de moedas caiu numa meia que secava na lareira, nascendo o hábito de se colocar presentes no pé de meia. Outra versão diz que o bispo São Nicolau não gostava de ser percebido quando presenteava, motivo pelo qual colocava os presentes nas chaminés das casas. As crianças perceberam seu método e passaram a deixar ali suas meias. Por esse motivo surgiu a tradição de se colocar a meia ou o sapatinho na lareira, para que na manhã do dia de Natal neles fossem encontrados presentes.
O Bolo Rei

Ceia de Natal
Para algumas pessoas a ceia natalina está ligada à última ceia de Cristo ao lado de seus discípulos, e para outros está ligada a Saturnália, festa pré-cristã da Roma Antiga, as pessoas se esbaldavam em banquetes. Como a festa terminava em 25 de dezembro, a mesa farta foi incorporada ao Natal. A presença de frutas secas e cristalizadas deve-se ao inverno rigoroso na região Porém, segundo consta na literatura, a Ceia de Natal originou-se do antigo costume europeu de deixar as portas das casas abertas no dia de Natal para receber viajantes e peregrinos, e estes juntamente com a família hospedeira confraternizassem aquela data tão significativa para os cristãos. Para essa comemoração era preparada bastante comida, composta por diversos pratos. Essa tradição foi se espalhando pelo mundo e, em cada lugar sendo acrescentada uma particularidade local como, por exemplo, a adição do peru na ceia norte-americana, peculiaridade que logo passou a fazer parte dos costumes de outros países a exemplo o Brasil.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Cernunnos

Cernnunos é o nome de um dos deuses celtas mais antigos e também conhecido como Deus Cornífero, por ser muitas vezes representado como um homem com chifres adornando a cabeça. Patrono da Caça para os povos antigos. Às vezes era representado alimentando animais; também podia mudar de forma e aparecer como cobra, lobo ou veado.
Sua primeira representação conhecida está presente em uma gravação sobre rocha datada do século IV a.e.c. encontrada no norte da Itália. Ali ele já aparece como um ser de aspecto antropomorfo, dotado de dois chifres na cabeça e dois torques em cada braço. O torque — uma espécie de colar torcido com as extremidades em forma de argola — é um atributo de poder e às vezes de realeza utilizado pelos grandes chefes ou pelos guerreiros mais destacados para que fossem identificados como mestres na sociedade celta e devia ser colocado apenas no pescoço ou nos braços: trata-se de uma série de tiras de metais preciosos entrelaçados em meio a um charmoso desenho em espiral nas formas de colar e pulseira que não fechavam. Ao lado da imagem de Cernunnos encontrada no norte da Itália estava desenhada uma serpente — símbolo da fertilidade, do renascimento e da sabedoria que mais tarde foi satanizado — com cabeça de carneiro. Sua imagem mais famosa é a do caldeirão de Gundestrup, um charmoso recipiente de prata de 36 centímetros de altura utilizado em rituais e que foi encontrado na Jutlândia, Dinamarca, quebrado em cinco pedaços. A peça foi reconstituída para que pudesse ser admirada em toda a sua beleza. Neste caldeirão, Cernunnos senta-se com as pernas cruzadas, com um torque no pescoço e outro na mão direita e segura uma serpente com a mão esquerda. Das figuras que o acompanham, destacam-se um cervo de um lado e o que poderia ser um javali do outro lado. Também aparece um homem montado em um salmão — o peixe da sabedoria — e dois animais da mesma espécie que se enfrentam.
Outro relevo em pedra — este encontrado no sudoeste da Inglaterra — o mostra com as pernas formadas por duas grandes serpentes com cabeça de carneiro sobre algumas bolsas de dinheiro colocadas ao lado do deus. Em uma moeda de prata inglesa, ele aparece com uma roda, signo solar, entre os chifres. Desempenha uma função importante não só por se tratar do Senhor dos Animais — domésticos ou selvagens —, mas também da Fertilidade e da Abundância — regulando as colheitas dos grãos e das frutas. Posteriormente, foi considerado também o deus do dinheiro. Os romanos quiseram identificá-lo com o seu Dis-Pater, que tinha influência sobre os mortos, apesar de as funções de Cernunnos não coincidirem por completo. Seu nome é pronunciado como se tivesse um "k" - Kernunnos.
sábado, 20 de novembro de 2010
O Poço Feio

Reza a tradição passada de geração a geração que em noites de lua cheia uma bela mulher se banha nas águas do Poço Feio. O canto da moça encantada atrai homens que logo se apaixonam e seguem a mulher para o interior da caverna calcária, afogando-se nos túneis ali existentes. A lenda prega que a linda mulher estaria enclausurada no baú calcário, sendo que este se abre quando a lua cheia desponta no horizonte, fazendo-a reviver.
A memória local registra a lenda, a maioria a respeita, não se atrevendo a ir ao Poço Feio em noites de lua cheia, com medo de ser enfeitiçado pela evocação sonora da moça encantada que se banha à luz do luar. Não foram poucas pessoas que contam ter ouvido o canto da moça, partido das bandas do Poço Feio.
Poucos dix-septienses se aventuram em procurar o Poço Feio quando a lua cheia lança seus raios prateados nas águas de tonalidade azulada do Poço Feio, tem medo da "moça encantada", não se arriscam em desafiar as tradições contadas em prosa e versos pelos mais velhos.
A memória local registra a lenda, a maioria a respeita, não se atrevendo a ir ao Poço Feio em noites de lua cheia, com medo de ser enfeitiçado pela evocação sonora da moça encantada que se banha à luz do luar. Não foram poucas pessoas que contam ter ouvido o canto da moça, partido das bandas do Poço Feio.
Poucos dix-septienses se aventuram em procurar o Poço Feio quando a lua cheia lança seus raios prateados nas águas de tonalidade azulada do Poço Feio, tem medo da "moça encantada", não se arriscam em desafiar as tradições contadas em prosa e versos pelos mais velhos.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
A Lenda da Torre da Princesa
Castelo de Bragança
A tradição local refere que há muito, quando a povoação de Bragança ainda era uma aldeia da Benquerença, existiu uma bela princesa órfã, que ali vivia com o seu tio, o senhor do castelo. Esta princesa apaixonou-se por um nobre, valoroso e jovem cavaleiro, porém carente de recursos. Por esse motivo, o jovem partiu da aldeia em longa jornada em busca de fortuna, promentendo retornar apenas quando se achasse digno de pedir-lhe a mão. Nesse ínterim, durante anos a fio, a jovem recusou todos os seus pretendentes, até que o seu tio, impaciente, prometeu-a a um amigo, forçando-a ao compromisso. Ao ser apresentada ao candidato do tio, a jovem confessou-lhe que o seu coração pertencia a outro homem, cujo retorno aguardava há anos. A revelação enfureceu o tio, que decidiu aumentar a coerção por meio um estratagema: nessa noite, disfarçou-se como um fantasma e, penetrando por uma das duas portas dos aposentos da princesa, simulando ser o fantasma do jovem ausente, afirmou-lhe com voz lúgubre, que ela estava condenada para sempre à danação, caso não aceitasse casar-se com o novo pretendente. Prestes a obter um juramento por Cristo por parte da princesa, milagrosamente abriu-se a outra porta e, apesar de ser noite, um raio de solpenetrou nos aposentos, desmascarando o tio impostor. Daí em diante, a princesa passou a viver recolhida na torre que hoje leva o seu nome, e as duas portas passaram a ser conhecidas como Porta da Traição e Porta do Sol, respectivamente.
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
A Lenda do Cavalum

Segundo a lenda, nos tempos em que o Cavalum andava à solta, foi bater à porta de igreja para falar com Deus. Quando Deus lhe perguntou o motivo, o Cavalum disse-lhe que queria destruir toda a povoação e desafiou-O a impedi-lo. Deus mandou-o embora dizendo que não tinha paciência para tais brincadeiras. Cavalum reuniu o vento e as nuvens e provocou uma grande tempestade sobre a povoação. Do alto do penhasco, o Cavalum relinchava de satisfação perante a aflição dos habitantes. Deus não mexeu um único dedo, pensando que o Cavalum depressa se cansaria da sua brincadeira. A tempestade agravou-se, arrasando casas e campos. O crucifixo da igreja foi pelos ares até ao mar. Irritado com a insistência do Cavalum, Deus resolveu agir. Primeiro, fez com que um barco achasse o crucifixo. Depois, chamou o sol para afastar a tempestade. Como castigo, Deus decidiu prender o Cavalum nas grutas, onde, em dias de tempestade, se ouvem os seus relinchos de ira e protesto.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
A Lenda das Arcas de Montemor

Os antigos comentavam que no castelo de Montemor-o-Velho estão enterradas duas arcas, uma cheia de ouro e a outra cheia de peste. A sua origem remonta ao tempo dos Mouros quando era alcaide naquela cidade um viúvo austero que tinha uma única filha, a quem guardava longe dos olhos de todos como se fosse o maior tesouro do mundo. Um dia, quando a jovem era já uma mulher, um dos seus fiéis cavaleiros apaixonou-se por ela mas o alcaide nem queria ouvir falar de tal possibilidade. Quando o cavaleiro insistiu, o alcaide resolveu prendê-lo e condenou-o à morte. Quando a jovem soube da tragédia em que involuntariamente estava envolvida, ainda tentou interceder mas o pai permaneceu insensível às suas súplicas. A jovem que até então não fazia ideia do grande amor que o cavaleiro lhe dedicava, resolveu visitá-lo em segredo nas masmorras. Este amor devia estar já talhado no livro do destino, pois a jovem logo se apaixonou pelo cavaleiro e ambos fugiram do castelo.
A sua captura foi fácil e quando foram levados perante o irascível alcaide, este ainda ficou mais furioso quando soube que a sua filha tinha casado com o cavaleiro. Então, por vingança, resolveu dar-lhes uma prenda maldita: duas arcas, uma com ouro e a outra com peste. Os jovens que prezavam mais a sua vida e o seu amor que todo o ouro do mundo fugiram do louco alcaide, deixando para trás as duas arcas que nunca ninguém ousou abrir e que ainda hoje estão enterradas nas muralhas do castelo de Montemor-o-Velho.
A sua captura foi fácil e quando foram levados perante o irascível alcaide, este ainda ficou mais furioso quando soube que a sua filha tinha casado com o cavaleiro. Então, por vingança, resolveu dar-lhes uma prenda maldita: duas arcas, uma com ouro e a outra com peste. Os jovens que prezavam mais a sua vida e o seu amor que todo o ouro do mundo fugiram do louco alcaide, deixando para trás as duas arcas que nunca ninguém ousou abrir e que ainda hoje estão enterradas nas muralhas do castelo de Montemor-o-Velho.

terça-feira, 26 de outubro de 2010
Halloween - Dia das Bruxas
Halloween é uma festa comemorativa celebrada todo ano no dia 31 de outubro, véspera do dia de Todos os Santos. Ela é realizada em grande parte dos países ocidentais, porém é mais representativa nos Estados Unnidos. Neste país, levada pelos imigrantes irlandeses, ela chegou em meados do século XIX. A história desta data comemorativa tem mais de 2500 anos. Surgiu entre o povo celta, que acreditavam que no último dia do verão (31 de outubro), os espíritos saiam dos cemitérios para tomar posse dos corpos dos vivos. Para assustar estes fantasmas, os celtas colocavam, nas casas, objetos assustadores como, por exemplo, caveiras, ossos decorados, abóboras enfeitadas entre outros. Por ser uma festa pagã foi condenada na Europa durante a Idade Média, quando passou a ser chamada de Dia das Bruxas. Aqueles que comemoravam esta data eram perseguidos e condenados à fogueira pela Inquisição. Com o objetivo de diminuir as influências pagãs na Europa Medieval, a Igreja cristianizou a festa, criando o Dia de Finados (2 de novembro).
Travessuras ou Gostosuras (Trick or Treat)
A brincadeira de "doces ou travessuras" é originária de um costume europeu do século IX, chamado de "souling" (almejar). No dia 2 de novembro, Dia de Todas as Almas, os cristãos iam de vila em vila pedindo "soul cakes" (bolos de alma), que eram feitos de pequenos quadrados de pão com groselha. Para cada bolo que ganhasse, a pessoa deveria fazer uma oração por um parente morto do doador. Acreditava-se que as almas permaneciam no limbo por um certo tempo após sua morte e que as orações ajudavam-na a ir para o céu.
Jack O'Lantern (Jack da Lanterna)
A vela na abóbora provavelmente tem sua origem no folclore irlandês. Um homem chamado Jack, um alcoólatra grosseiro, em um 31 de outubro bebeu excessivamente e o diabo veio levar sua alma. Desesperado, Jack implora por mais um copo de bebida e o diabo concede. Jack estava sem dinheiro para o último trago e pede ao Diabo que se transforme em uma moeda. O Diabo concorda. Mal vê a moeda sobre a mesa, Jack guarda-a na carteira, que tem um fecho em forma de cruz. Desesperado, o Diabo implora para sair e Jack propõe um trato: libertá-lo em troca de ficar na Terra por mais um ano inteiro. Sem opção, o Diabo concorda. Feliz com a oportunidade, Jack resolve mudar seu modo de agir e começa a tratar bem a esposa e os filhos, vai à igreja e faz até caridade. Mas a mudança não dura muito tempo, não.No próximo ano, na noite de 31 de outubro, Jack está indo para casa quando o Diabo aparece. Jack, esperto como sempre, convence o diabo a pegar uma maçã de uma árvore. O diabo aceita e quando sobe no primeiro galho, Jack pega um canivete em seu bolso e desenha uma cruz no tronco. O diabo promete partir por mais dez anos. Sem aceitar a proposta, Jack ordena que o diabo nunca mais o aborreça. O diabo aceita e Jack o liberta da árvore.
Para seu azar, um ano mais tarde, Jack morre. Tenta entrar no céu, mas sua entrada é negada. Sem alternativa, vai para o inferno. O diabo, ainda desconfiado e se sentindo humilhado, também não permite sua entrada. Mas, com pena da alma perdida, o diabo joga uma brasa para que Jack possa iluminar seu caminho pelo limbo. Jack põe a brasa dentro de um nabo para que dure mais tempo e sai perambulando. Os nabos na Irlanda eram usados como seu "lanternas do Jack" originalmente. Mas quando os imigrantes vieram para a América, eles acharam que as abóboras eram muito mais abundantes que nabos. Então Jack O'Lantern (Jack da Lanterna). na América passa a ser uma abóbora, iluminada com uma brasa.
Sua alma penada passa a ser conhecida como Jack O'Lantern (Jack da Lanterna). Quem presta atenção vê uma luzinha fraca na noite de 31 de outubro. É Jack, procurando um lugar.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Ortros
Ortros era um cão bicéfalo oriundo da mitologia grega. Tido como o mais feroz cão de guarda da antiguidade, sua cauda era uma serpente. Sua mãe, Equidna era uma mulher-serpente e seu pai, Tifão, possuia cabeça de cavalo. Ortro era irmão do cão Cérbero que guardava o Hades. Ortro era mascote de Gerião, gigante de três corpos, seis asas e seis braços, pastor de um dos maiores e melhores rebanhos de todo continente africano. Ortro vigiava seu gado, na ilha de Eritéia, onde Hércules o matou, para cumprir o seu décimo trabalho. Há quem diga que o dono original de Ortro foi Atlas, o titã que carregava a Terra nos ombros. Conta a lenda que depois de ter sido morto por Hércules, Ortro ascendeu aos céus e transformou-se na estrela Sírius (Estrela do Cão), que é a estrela mais brilhante do céu noturno.
Fonte: Wikipédia
Lilith
Lilith é um demónio feminino de uma irresistível beleza, sendo que em certas mitologias hebraicas e gnósticas, que Lilith é uma das 5 amantes de Lúcifer. Consta em certas tradições místicas hebraicas, que Deus aceitou o casamento entre Lilith e Samael, sendo que em virtude desse matrimónio, transformou Lilith, ( a primeira mulher criada por Deus), de mera humana mortal em anjo caído e imortal.
Lilith também é associada às lendas vampirescas. Algumas tradições dizem que Lilith sai mundo afora para seduzir tanto homens quanto mulheres para logo em seguida assassiná-los e sugar seu sangue. Lilith tinha 100 filhos por dia, súcubus quando mulheres e íncubus quando homens, ou simplesmente lilims. Eles se alimentavam da energia desprendida no ato sexual e de sangue humano. Também podiam manipular os sonhos humanos, seriam os geradores das poluções noturnas. Mas uma vez possuído por uma súcubus, dificilmente um homem saía com vida.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Serra do Roncador
Segundo diversas comunidades místicas, o explorador teria encontrado o portal que liga a Terra a esta e a outras civilizações, de grande poder espiritual e mais desenvolvidas que a nossa, preferindo não regressar à superfície.

Percy Fawcett
Acredita-se que seres evoluídos possuem cidades subterrâneas cujas entradas ficam escondidas no meio da serra. Ao meio da serra há um lago chamado de "o portal". Essa lagoa é misteriosa por possuir águas extremamente cristalinas e não haver nenhum ser vivo dentro dela. Segundo a crença esotérica, deve-se mergulhar nesta lagoa para se ter acesso a Atlântida. Outro acesso seria uma enorme rocha de cristal perfeitamente redonda e transparente, medindo aproximadamente 10 metros de diâmetro. Os ancestrais dos indios Xavantes, utilizavam essa rocha como espelho. Os místicos fundaram o "Monastério Teúrgico do Roncador", e eles acreditam que lá exista um portal, e que quando há alinhamento de astros, o portal está aberto, permitindo à entrada. Nesse “mundo” as pessoas são muito desenvolvidas, tanto espiritualmente, quanto tecnologicamente e que sobrevivem porque existe um sol interior que ilumina o centro da Terra.
Segundo as teorias, são sobreviventes de Atlântida e do Império Inca. Ambas civilizações, preveram catástrofes e perdas, e resolveram se refugiar no interior da Terra. Eles são um povo auto-suficiente, com uma população numerosa e um alto grau de desenvolvimento mental e espiritual.
Atualmente, os mistérios do lugar, ainda sim, são guardados fortemente a sete chaves pelos índios Xavantes que vivem pela região e que possuem vários lugares sagrados por eles e que não podem ser visitados pelo homem branco sem que estejam na presença deles.
Dentre os lugares sagrados, há uma caverna em que esses índios só entram até a primeira galeria, e não se arriscam avançar mais do que isso, pois temem o subterrâneo, que, segundo eles, vivem seres estranhos, e quem se arrisca a entrar não retorna mais, pois lá seria um mundo desconhecido dos seres provinda das estrelas.
Na verbalização dos índios, fala-se sobre outro lugar sagrado, a “Lagoa Encantada”, uma lagoa com total ausência de vida sob as águas. Alguns índios nadam na lagoa, mas não se comprometem a mergulhar muito fundo, pois tem medo de serem sugados e não mais voltarem. Segundo os índios, essa lagoa seria a entrada das moradas dos deuses, onde contam que luzes entram e saem da lagoa e vão em direção às estrelas.
Em Barra do Garças é comum absorver dos índios relatos de contatos com seres extraterrestres em que eles denominam como seres das estrelas.
Falam-se muito, também, de outra comunidade indígena ainda não catalogada, desconhecida, que guardam ferozmente os mistérios do Roncador, esses índios são chamados de Índios Morcegos, que são de pele escura e de pequeno porte, mas de grande força física. Diz a lenda que os índios Morcegos vivem em cavernas e saem a noite para a floresta circunvizinha, mas não tem contato com os moradores, habitando uma cidade subterrânea no qual formam uma comunidade auto-suficiente.
Essa região é conhecida mundialmente como santuário metafísico. Além do aspecto místico, a Serra do Roncador é muito apreciada pela beleza de suas trilhas,cavernas e cachoeiras e por suas estranhas formações rochosas.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Musas


Calíope: considerada a chefe das musas, é a deusa da poesia épica. Algumas vezes é retratada carregando uma tábua de escrever. Calíope sabia tocar qualquer instrumento. Clio: deusa da história, seu símbolo é um rolo de pergaminho e sempre carrega uma cesta com livros. É creditada a ela a introdução do alfabeto fenício na Grécia.
Erato: deusa da poesia de amor; seu símbolo é a lira.
Euterpe: deusa da música e da poesia lírica, seu símbolo é a flauta. Dizem que foi ela que inventou a flauta e outros instrumentos de sopro.
Melpômene: deusa da tragédia; seu símbolo, uma máscara trágica e usa botas como os antigos atores de dramas.
Polímnia: deusa da poesia sacra e dos hinos; seu símbolo é um véu e é sempre retratada com um semblante sério e pensativo.
Terpsícore: deusa da dança, seu símbolo é uma lira ou címbalos. Inventou a dança, usa uma coroa de louros e está sempre carregando um instrumento musical em suas mãos.
Thalia: deusa da comédia, seu símbolo é uma máscara cômica.
Urania: deusa da astronomia, seu símbolo, um globo e um par de compassos.

![[Musas+-+Minerva+Among+The+Muses.jpg]](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCAgn5ro1GVDEZ0_K66WtqDtkW7B-0QiG9G8ClPuXhwzvg08H5n1y53iJEcoepVh34yd0SIrwFagKlkcz-6pR65P-jrDxn88Otf4pcKgXABgBdCmqq3rwin1uJ696dCCzkN1X26DPH_VpZ/s1600/Musas+-+Minerva+Among+The+Muses.jpg)
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Lâmia
Na mitologia grega, Lâmia era uma rainha da Líbia que tornou-se um demônio devorador de crianças. Chamavam-se também de Lâmias um tipo de monstros e bruxas ou espíritos femininos, que atacavam jovens ou viajantes e lhes sugavam o sangue. Diversas histórias são contadas a respeito de Lâmia. Sua aparência também varia de lenda para lenda. Na maior parte das versões, contudo, seu corpo, abaixo da cintura, tem a forma de uma cauda de serpente. Segundo algumas versões dessa lenda, Lâmia era uma belíssima rainha da Líbia filha de Poseidon e amante de Zeus, de quem concebeu muitos filhos, dentre os quais a ninfa Líbia. Hera mulher de Zeus, corroída pelos ciúmes, matava os filhos de Lâmia ao nascer e, ao final, a transformou em um monstro(em outras versões Lâmia foi esconder-se em uma caverna isolada e o que a transformou em um monstro foi seu próprio desespero). Por fim, para torturá-la ainda mais, Lâmia foi condenada por Hera a não poder cerrar os olhos, para que ficasse para sempre obcecada com a imagem dos filhos mortos.Zeus, compadecido pelo terrível destino de sua antiga amante, cedeu-lhe o dom de poder retirar seus olhos temporariamente, único momento no qual o tormento esquecia.
"Veria Lâmia, em suas visões, seus filhos devorar, para, no mesmo instante, à vida retornar?" Horácio.
A terrível inveja que Lâmia sentia das outras mães fazia com que vagasse noite e dia sem dormir, espreitando as crianças para as devorar. Devido a esta lenda, a Lâmia era usada na antiguidade para assustar as crianças, da mesma forma que a Cuca e o Bicho Papão no folclore português e brasileiro. Segundo opinião bastante difundida, a Lâmia mitológica serviu de modelo para as Lâmias (Lâmiae em latim), ora descritas como bruxas ora como espíritos e ora como pequenos monstros humanos da cintura para cima, mas com caudas de serpente. As Lâmias atraíam os viajantes expondo os belos seios e emitindo um agradável cicio, para depois matá-los, sugar seu sangue e devorar seus corpos. Neste aspecto, as Lâmias constituem um antecedente dos súcubos daIdade Média e das modernas vampiras. Com freqüência a Lâmia é associada nos bestíarios de outras culturas a criaturas similares, de natureza selvagem e maligna, tais comoLilith da Mitologia hebraica.

sábado, 4 de setembro de 2010
Lenda de Vila Velha
Segundo a lenda, esse recanto foi escolhido pelos primitivos habitantes para ser o Abaretama, "terra dos homens", onde esconderiam o precioso tesouro "itainhareru". Tendo a proteção de Tupã, era cuidadosamente vigiado pelos apiabas, varões escolhidos entre os melhores homens de todas as tribos. Os apiabas desfrutavam de todas as regalias, porém era-lhes vedado o contato com as mulheres, mesmo de suas próprias tribos. A tradição dizia que as mulheres, estando de posse do segredo do Abaretama, revelariam aos quatro ventos e, chegada a notícia aos ouvidos do inimigo, estes tomariam o tesouro para si.
Dhui fora escolhido para chefe supremo dos apiabas. Entretanto, não desejava seguir aquele destino. Seu sangue se achava perturbado pelo fascínio feminino. As tribos rivais, ao terem conhecimento do fato, escolheram Aracê Poranga para tentar o jovem guerreiro e tomar-lhe o coração para conseguir o segredo do tesouro.
Não foi difícil Aracê se apaixonar completamente por Dhui. Numa tarde primaveril, Aracê veio ao encontro de Dhui trazendo uma taça de "uirucuri", o licor de butias, para embebedar Dhui. No entanto, o amor já se assenhorava de sua razão e ela também tomou o licor, ficando ambos sob a sombra de um Ipê, languidamente entrelaçados.
Tupã vingou-se, desencadeando um terremoto que abalou toda a planície. Abaretama, completamente destruída, tornou-se pedra. O tesouro de ouro fundiu-se e liquidificou-se, transformando-se na Lagoa Dourada. Os dois amantes, castigados, foram petrificados um ao lado do outro. Junto a eles ficou a taça, igualmente petrificada. E foi assim que Abaretama se tornou Itacueretaba.
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