
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
A Bruxa de Gwrach-y-rhibyn

sábado, 28 de novembro de 2009
A Busca dos Mortos de Nechtansmere
Fazia uma noite desagradável, a chuva se transformara em neve e a estrada estava perigosa. A senhorita E. F. Smith saíra de uma festa e ia voltando para casa, no remoto vilarejo escocês de Letham, no dia 2 de janeiro de 1950, quando o carro derrapou e caiu num barranco. Ela não teve outra alternativa senão percorrer o resto do caminho a pé, com seu cachorro. Eram umas duas da madrugada quando se aproximou de Letham, levando o cãozinho de estimação no colo. Num grande campo, viu o que mais tarde classificaria como "fantástico". Vultos com tochas acesas na mão movimentando-se em círculos, como se estivessem andando à beira de uma barreira invisível. Ao se aproximar, a senhorita Smith constatou que se tratavam de homens vestidos com roupas às antigas, procurando alguma coisa no chão.
O cão começou a rosnar, fazendo com que a senhorita Smith saísse o mais rápido possível, pois tinha medo de interromper a busca daquelas pessoas estranhas. A história acabou chegando até a Sociedade de Pesquisa Psíquica, cujos investigadores concluíram que a senhorita Smith poderia ter visto uma reencenação da Batalha de Nechtansmere. Travada às margens de um lago raso, em 685 d.c, o confronto brutal entre os habitantes da Escócia e da Nortúmbria acabou com a morte de Ecgfrith, Rei da Nortúmbria, e uma vitória total dos escoceses. Talvez, especulam os pesquisadores e historiadores, a cena espectral representasse os celtas recolhendo seus mortos nas margens do lago, há muito desaparecido.

Guerreiros Fantasmas da Colina Cadbury

Esse relato fantástico seria apenas mais uma história de fantasmas se não fosse corroborado posteriormente por várias pessoas em épocas diferentes. Tais "Cavaleiros de Fogo" seriam os ocupantes de Cadbury. Segundo a lenda local, a colina havia sido a sede da Corte de Arthur. Arqueólogos confirmam que o antigo forte pode ter sido a morada de algum chefe do século VI, na época em que o Rei Arthur lutou contra os Saxões. Há séculos que os moradores do local afirmam que o espectro de Arthur e de seus cavaleiros moram no interior da Colina de Cadbury e que patrulham o forte nas noites de luar. Uma professora primária contribuiu para a fama misteriosa da região ao relatar ter visto uma estranha procissão na Colina Cadbury, na década de trinta. Ao passar de carro no sopé da colina com seu amigo, afirmou ter visto várias luzes incandescentes em linha descendo o morro lentamente. Aproximado-se mais do local, puderam constatar que tais luzes eram provenientes de tochas presas à ponta das lanças de dezenas de cavaleiros, estes liderados por um "grande" cavaleiro negro que os guiaria novamente para a escuridão.Existem centenas de lendas que envolvem o tranqüilo Oeste Bretão, com Fadas, Duendes e Fantasmas transitando pelas colinas e também com Cães Sobrenaturais que vagam pelos Pântanos de Dartmoor. Mas talvez a mais poderosa das lendas da região seja a do Castelo de Cadbury, no Condado de Solertes. O forte abandonado da Idade do Ferro fica no topo de um morro que tem a fama de ser não só oco, como habitado.
Os Espectros de Glamis

Entre os muitos fantasmas de Glamis, encontram-se uma senhora de cinza que dizem ter sido morta quando caiu na grande lareira do Salão Principal durante um Baile, um garotinho negro que foi espancado até a morte por seu então patrão e um Conde de Strathmore que supostamente teria perdido sua alma ao Diabo

Castelo de Glamis
O Frade Negro de Byron

A Abadia serviu de mosteiro para os cônegos agostinianos durante quase quatrocentos anos. Mas no século XVI, irado com a oposição da Igreja Católica à anulação de sua união com Catarina de Aragão, Henrique VIII começou a confiscar os bens da Igreja e dividi-las entre alguns de seus nobres. A Abadia de Newstead coube aos Byron e ficou com a família pelos trezentos anos seguintes. O último Lord Byron a herdá-la foi ninguém menos que o dissoluto poeta romântico, George Gordon, que não só amava a propriedade como lá encontrou alimento para seus poemas no mais notável de seus vários fantasmas: o Frade Negro.
Ninguém sabe quem teria sido em vida, essa alma penada, mas alguns acreditam que sua sombra, encapuzada e de feições escuras, representava a praga da Igreja contra os usurpadores de suas Terras. Diz a Lenda que quando um membro da família morria, o monge fantasma fazia uma visita para se regozijar com a desgraça. Por outro lado, apresentava-se de cara pesarosa em ocasiões felizes. Uma aparição contrita era norma nos nascimentos e em alguns casamentos - mas não em todos. O Poeta Lord Byron asseverou ter visto o fantasma muito contente em seu próprio casamento com Annabella Milbanke, que ele qualificaria mais tarde como o acontecimento mais infeliz de toda sua vida. Em seu Don Juan, Byron faz alusão ao Frade Negro:
"Sobre o tálamo nupcial, dizem os rumores
Na noite das bodas de leve esvoaça;
Mas ao leito de morte de seus senhores
Não falha - para gozar a desgraça."
Na noite das bodas de leve esvoaça;
Mas ao leito de morte de seus senhores
Não falha - para gozar a desgraça."
Iemanjá


quarta-feira, 25 de novembro de 2009
A Mulher de Luto


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